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Angelina Jolie afirma: "Homens precisam ser lembrados dos seus privilégios"

Mike Coppola/Getty Images
Imagem: Mike Coppola/Getty Images

Da Universa

04/12/2018 17h23

Em entrevista à “Marie Claire”, Angelina Jolie colocou em discussão a violência sexual em áreas de guerra.

A atriz, de 43 anos, afirmou que o assunto ainda é visto como um tabu e pretende acabar com esse estigma com uma organização a qual é co-fundadora, que teve início em 2012, em parceria com o Secretário do Exterior do Reino Unido William Hague.

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“A violência sexual em conflitos ainda é vista como um tabu. Mulheres e homens que são sobreviventes, além das crianças nascidas desses estupros, são tratados como se fossem os culpados. Eles são rejeitados e estigmatizados, enquanto os que os violentaram saem ilesos. Isso é o que precisa ser mudado, e romper com esse tabu faz parte do processo”, afirmou.

Mãe de seis crianças, fruto do casamento com Brad Pitt, Angelina declarou ainda a necessidade de existir uma conversa sobre violência sexual entre pais e filhos para que o assunto seja tratado de forma educativa.

“Eu não falo isso só pelos meus filhos. Esse não é um problema que acomete só as mulheres! (...) Os homens são não só vítimas desses crimes, mas também os perpetuam de alguma forma, no geral. Eles precisam que outros homens os lembrem sobre sua realidade e seus privilégios, como, por exemplo, um homem em um relacionamento saudável com uma mulher. Toda a sociedade precisa deixar evidente que isso não pode ser tolerado”, conclui.