69 anos depois, mãe reencontra filha que achava ter morrido ao nascer
Genevieve Purinton deu à luz uma menina em 1949, quando tinha 19 anos. No entanto, logo após o parto, ela ouviu da equipe médica do hospital em Indiana, nos Estados Unidos, que seu bebê havia morrido.
A prática, segundo o livro "The Girls Who Went Away" não era incomum na época: mães jovens e solteiras recebiam a notícia de que tiveram natimortos, quando as crianças eram, na verdade, colocadas para a adoção.
Sem que ela soubesse, sua filha, Connie Moultrop, foi adotada por um casal de Santa Barbara, na Califórnia. Aos 5 anos, ela perderia sua mãe adotiva por causa de um câncer. Seu pai então se casou novamente, com uma mulher que era abusiva em relação à Connie.
Pouco tempo depois, foi seu pai que veio a falecer. "O tempo todo, ela só queria encontrar sua mãe para resgatá-la daquela situação horrível", contou a filha de Connie, Bonnie, à CNN na quinta (6).
Depois anos de dúvidas e buscas, Connie ganhou um presente de Natal antecipado -- e muito aguardado -- em 2018: um kit de DNA caseiro do site Ancestry.com. Foi através deste serviço que ela localizou primos distantes por meio da internet e pôde fazer perguntas a respeito de sua mãe.
Assim, Connie descobriu que Genevieve estava viva e morava sozinha aos 88 anos. Ela também conseguiu uma informação a mais: o endereço da mãe, para quem mandou um cartão com seus telefones, oferecendo a possibilidade de contato caso lhe interessasse.
"Eu estava na igreja naquele dia, e eu nunca quero sair mais cedo, mas naquele dia, eu saí. Literalmente 20 minutos após chegar em casa, minha mãe me ligou", contou.
As duas então marcaram sua reunião: segunda-feira, 3 de dezembro, na casa de Genevieve em Tampa, na Flórida. "Conheci minha mãe e prima pessoalmente e nós choramos. Foi um festival de lágrimas", disse ela sobre o encontro, que ainda classificou como "um maravilhoso e abençoado presente de Natal".
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