Meghan Markle está "perdendo seu discurso feminista", dizem pesquisadoras
Quando o assunto é igualdade de gênero, Meghan Markle é com certeza a maior representante dentro da família real.
Desde que se tornou duquesa, ela já se posicionou sobre a legalização do aborto na Irlanda, defendeu educação de qualidade para meninas em países pobres e celebrou o sufrágio feminino.
Mas, de acordo com as pesquisadoras Laura Clancy e Hannah Yelin, ela está "perdendo seu discurso feminista" desde que se casou com o príncipe Harry, em maio deste ano.
No artigo "O Manifesto de Meghan: Meghan Markle e a Cooptação do Feminismo", publicado na revista acadêmica Celebrity Studies, elas defendem que a duquesa está "baixando o tom" em relação à defesa das mulheres.
"A voz ativista de Markle foi silenciada ou apropriada pela monarquia, que parece estar celebrando sua diversidade e sua influência modernizadora, mas sempre dentro dos limites prescritos", defendem.
Na publicação, Clancy e Yelin lembram que, antes de se casar, Meghan pecisou fechar todas as contas nas redes sociais e encerrar seu blog pessoal, o "The Tig" -- agora, toda sua atividade passa pelo filtro do palácio de Kensington, casa que representa pelo menos até janeiro.
De fato, seu perfil no site oficial da família real reforça sua atuação em defesa das mulheres, com direito à citação "tenho orgulho de ser mulher e feminista", além de fazer menção à menstruação, por exemplo.
"Uma celebridade feminista como Markle é de grande valor para uma monarquia britânica disposta a mascarar sua própria relação intensamente problemática com questões de raça, gênero, classe e religião", acreditam as estudiosas.
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