Além de Bárbara Borges, veja 6 famosas brasileiras que falaram sobre vício
Camila Brandalise
Da Universa
11/01/2019 04h00
A atriz Bárbara Borges falou abertamente sobre seu vício em álcool na segunda-feira (7), quando postou um texto no Instagram revelando ter problemas com a bebida.
Outras mulheres bastante conhecidas do público brasileiro fizeram o mesmo, abrindo o jogo sobre consumo de álcool e sobre dependência química em entrevistas e livros autobiográficos. Relembre algumas delas na lista abaixo.
Bárbara Borges
Ela revelou que o consumo de álcool evoluiu "para exageros" em um post no Instagram. Disse que foi difícil enxergar que tinha um problema e que a relação com a bebida era mais do que um hábito social. Bebia, diz a atriz, "pra tentar preencher vazio, pra esquecer dores do coração, pra anestesiar, pra não sentir".
Há quatro meses sem beber, Bárbara diz que decidiu falar sobre o assunto porque lhe faz bem pensar que pode ser "útil para alguém" que esteja passando pela mesma situação.
Barbara Gancia
A jornalista e apresentadora fez um relato sincero sobre os 30 anos do vício em álcool no livro "A Saideira" (ed. Planeta), lançado em outubro de 2018.
Há 12 anos sóbria, ela, que chegou a beber duas garrafas de uísque por dia, contou em entrevista à Universa que, nos últimos anos de alcoolismo, também começou a usar cocaína. Hoje, frequenta os Narcóticos Anônimos. "Tenho uma doença que sei que é progressiva, incurável e mortal. O maior risco da sobriedade é esquecer o alcoolismo."
Débora Duarte
A atriz diz ter começado a usar cocaína por volta dos anos 1980. Com o consumo frequente, tornou-se dependente química. "Não era um vício. Vício é algo moral. Era doença", disse, em entrevista à Universa. Depois de 12 anos usando a droga, Débora se internou em uma clínica de reabilitação e diz que atualmente está "limpa".
"Eu não consumia publicamente. Nunca consumi em festas. Eu só queria voltar para casa, ou para o hotel, e ficar sozinha."
Ana Cañas
A cantora diz que nunca havia ingerido álcool até os 25 anos, época em que o pai, que era alcóolatra, morreu. Para tentar superar a perda, começou a beber "sem parar" e antes de fazer shows, "numa autosabotagem enrustida de declaração de amor póstuma".
Até que ouviu do amigo Ney Matagrosso: "É isso que você quer? É a isso que você vai reduzir o seu talento?", referindo-se aos porres que tomava antes de cantar. Depois disso, conta, parou de beber.
Vera Fischer
A atriz passou por cinco internações em clínicas de reabilitação para tratar do vício em cocaína. A última vez, em 2011, diz ter sido definitiva. "Depois que decidi largar, não teve volta. Essa é uma decisão construída ao longo do tempo, então, quando é tomada, já está enraizada na gente. Essa fase passou na minha vida - agora estou em outra", afirmou, em dezembro de 2018.
Ela disse também que começou a usar cocaína nos anos 1980, quando o consumo da droga "era moda". "Não renego, foi uma experiência. Fiz tudo e estou inteira, inteiraça", declarou, em 2016.
Rita Lee
A cantora conta no livro "Rita Lee - Uma Autobiografia" (ed. Globo Livros), lançado em 2016, que o uso de maconha, LSD e álcool rendeu episódios inusitados e tensos em sua vida. Chegou a viajar de avião com um colar de miçangas que na verdade eram pedrinhas de LSD e a fumar maconha em um dos banheiros do Palácio da Alvorada, durante um jantar oferecido pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso ao casal Bill e Hillary Clinton.
Em 1976, ficou presa por dois meses por porte e uso de maconha. Estava grávida de três meses do primeiro filho, Beto. A condenação foi de um ano de prisão domiciliar.
Rita disse em 2017, no "Programa do Bial", que estava "limpa" desde o nascimento da neta, Ziza, em 2006.
Marina Filizola
Conhecida como a personagem Internética do "Programa "H", apresentado por Luciano Huck na Band no começo dos anos 2000, Marina lançou o livro "Leite em Pó - Crônicas de um Vício" (ed. Planeta) em que fala sobre sua dependência química.
A modelo começou a usar cocaína aos 15 anos e seguiu no vício por outros 17 (hoje ela tem 37). Teve dois princípios de overdose. Consumia outras drogas, como conta no livro. "Juntei em uma balança 500 gramas de efedrina, lidocaína, cafeína e benzocaína. (...) Salpiquei a mistura final com remédio para matar vermes e baratas", escreve.
Nas tentativas de parar, teve crises de abstinência fortíssimas -- em uma delas, conta que tentou cortar os pulsos com uma tesoura para atenuar o sofrimento que a falta da droga lhe causava. Em 2012, começou a frequentar reuniões dos Narcóticos Anônimos e diz que a maternidade ajudou a parar de se drogar -- ela é mãe de Logan, de quatro anos.
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