Camiseta das Spice Girls era produzida por mulheres em trabalho abusivo
A campanha pela igualdade de gênero apoiada pelas Spice Girls sofreu um grave baque nesta semana. Segundo o jornal "The Guardian", a camiseta do grupo com venda revertida para a "justiça de gênero" é feita em uma fábrica de Bangladesh em que mulheres trabalham em regime abusivo.
Segundo a reportagem, as costureiras que produziam a peça que levava os dizeres "#IWannaBeASpiceGirl" (Quero Ser uma Spice Girl) recebem 35 pences a hora (o que equivale a R$ 1,70) em turnos de mais de 16 horas em que eram humilhadas por superiores.
A campanha da ONG Comic Relief vende as camisetas a 19,40 libras (cerca de R$ 94) e doaria 11,60 libras (cerca de R$ 56) por camiseta para iniciativas de igualdade de gênero.
Em comunicado oficial, a banda se declarou "profundamente chocada e ofendida" e que iriam abrir pessoalmente uma investigação das condições de trabalho das mulheres desta fábrica. A ONG seguiu o mesmo discurso e declarou que a Represent -- fornecedora das camisetas -- trocou de fábrica sem avisá-los.
A ONG também abriu um canal de comunicação para quem quiser um ressarcimento pela compra da camiseta.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.