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Camiseta das Spice Girls era produzida por mulheres em trabalho abusivo

Mel B, Geri, Mel C e Emma se uniram à ONG Comic Relief - Reprodução/Instagram/@comicrelief
Mel B, Geri, Mel C e Emma se uniram à ONG Comic Relief Imagem: Reprodução/Instagram/@comicrelief

Da Universa

21/01/2019 10h44

A campanha pela igualdade de gênero apoiada pelas Spice Girls sofreu um grave baque nesta semana. Segundo o jornal "The Guardian", a camiseta do grupo com venda revertida para a "justiça de gênero" é feita em uma fábrica de Bangladesh em que mulheres trabalham em regime abusivo.

Segundo a reportagem, as costureiras que produziam a peça que levava os dizeres "#IWannaBeASpiceGirl" (Quero Ser uma Spice Girl) recebem 35 pences a hora (o que equivale a R$ 1,70) em turnos de mais de 16 horas em que eram humilhadas por superiores.

A campanha da ONG Comic Relief vende as camisetas a 19,40 libras (cerca de R$ 94) e doaria 11,60 libras (cerca de R$ 56) por camiseta para iniciativas de igualdade de gênero.

Em comunicado oficial, a banda se declarou "profundamente chocada e ofendida" e que iriam abrir pessoalmente uma investigação das condições de trabalho das mulheres desta fábrica. A ONG seguiu o mesmo discurso e declarou que a Represent -- fornecedora das camisetas -- trocou de fábrica sem avisá-los.

A ONG também abriu um canal de comunicação para quem quiser um ressarcimento pela compra da camiseta.