Foto de mãe trabalhando com a filha de 3 meses no colo gera polêmica
Melody Blackwell é a protagonista de uma foto que está dando o que falar nas redes sociais. Na imagem, clicada por sua chefe, a jovem aparece trabalhando com a filha de 3 meses no colo.
Vale reforçar que nos Estados Unidos não existe uma lei que dê a garantia de um tempo mínimo de licença maternidade. Ou seja, a mãe depende das políticas internas da empresa para a qual trabalha para voltar ao emprego após dar à luz.
Melody trabalha em uma clínica de quiropraxia nos Estados Unidos e sua chefe, Elizabeth Baker, aprovou seu retorno ao trabalho três meses após o nascimento da sua filha.
Segundo a publicação no Facebook, a jovem teve a permissão de home office por quatro dias na semana e no dia restante trabalhar presencialmente, com a possibilidade de levar a garotinha.
"Precisamos que mais pequenas e grandes empresas vejam que isso é possível e deve ser permitido com mais frequência! Os meses do recém-nascido são tão curtos. Ela trabalha a maioria dos dias de casa, mas vem para a clínica quando precisamos das mãos extras. Ela ainda está amamentando e o bebê precisa da mãe! Melody tem muitas oportunidades de fazer pausas para amamentar enquanto está no escritório", escreveu Elizabeth, por meio da página oficial da sua empresa, a fim de inspirar outras companhias a fazerem o mesmo.
Nos comentários da publicação, os internautas comentaram a atitude e geraram polêmica. Alguns deles afirmaram ser "absurdo" o fato da mãe ter que trabalhar enquanto cuida da filha de três meses. Já outras pessoas viram a decisão da chefe como empática ao caso de Melody.
"Isso é tão errado. Deveria existir leis melhores para a licença maternidade, que não permitissem que as mães levassem seus filhos para o trabalho. Ninguém pode trabalhar de maneira produtivo enquanto cuida de um recém-nascido. E ninguém pode cuidar de um recém-nascido enquanto trabalha. Bebês e suas mães merecem uma pausa do emprego e a chance de se conectarem, sem ter que se preocupar com dificuldades financeiras", escreveu uma internauta.
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