13 atitudes que sabotam a sua relação e você nem percebe
Se as suas relações não vingam ou estão sempre sobre a corda bamba, não adianta nada tentar desvendar os motivos dos fracassos amorosos, enquanto não fizer uma autoanálise.
Isso porque a responsável pelos problemas pode ser você mesma, que boicota os próprios relacionamentos, sem nem perceber. A seguir, listamos alguns exemplos de autossabotagem e, de quebra, contamos como permitir que o amor entre de vez na sua vida.
Sonhar com o "felizes para sempre"
A maioria das pessoas cresce ouvindo histórias romantizadas do casamento e, inconscientemente, sonhando com o "prometido" final feliz. Só que a realidade não é bem assim. Melhor manter o pé no chão e estar preparada para as provas que toda relação impõe, sem se frustrar ou entrar num processo de negação, esperando que tudo vá ficar perfeito de uma hora para outra.
Sufocar fantasias sexuais
Os motivos podem ser os mais diversos possíveis, mas reprimir desejos eróticos, com medo ou vergonha de compartilhá-los com o parceiro, pode culminar em problemas sexuais na performance ou até falta de desejo. A dica é compartilhar seus pensamentos, mesmo que precise de tempo e paciência para ter um diálogo aberto com o par.
Fugir das conversas financeiras
Quem passa por dificuldades com grana e não revela ao companheiro por medo de ser visto como irresponsável abre brechas para problemas futuros - quando a situação fugir do controle, por exemplo. Deixe os receios de lado, abra o jogo e peça ajuda. Mesmo que não haja problemas financeiros, falar de grana é necessário e importante na vida de um casal.
Reprimir desejos
Um relacionamento só vai dar certo quando houver equilíbrio entre o casal, inclusive no que diz respeito às vontades de cada um. Ao aceitar abrir mão de desejos e sonhos, pensando no (suposto) bem da relação, prepara-se o caminho para, um dia, todo esse sentimento reprimido se converter numa bomba de brigas, raivas e cobranças.
Não se conhecer
Um dos maiores segredos para a boa convivência é o autoconhecimento profundo. Só quando alguém se compreende, conhece seus limites, o que quer e não quer, e sabe como trabalhar questões pessoais é que consegue se manter numa relação, sem sobrecarregar o outro.
Fazer de conta que o sexo segue bom
Mudanças na vida sexual de um casal são mais comuns do que se imagina. O erro, porém, é não sinalizar ao par quando as relações na cama já não dão tanto prazer quanto antes. Em vez de cair na mesmice e deixar o problema evoluir até o afastamento integral, o segredo é ter um diálogo aberto sobre a questão, com os dois definindo o que devem fazer para melhorar.
Esconder fatos e atos
A transparência é obrigatória em qualquer relação. Mas há quem prefira omitir pequenas atitudes - de conversas com amigos do sexo oposto às compras imprevistas e exageradas - para não magoar, despertar discussões ou medo de perder o companheiro. Só não percebe que tais atos podem desencadear desconfiança e criar um círculo vicioso, que tende a afetar o relacionamento ou virar uma troca de acusações infinita.
Não se entregar...
Pessoas que experimentam só relacionamentos curtos, na verdade estão evitando se entregar verdadeiramente à qualquer relação. Mais que isso, ao cortarem o vínculo quando a conexão começa a amadurecer - culpando a carreira, focando nos defeitos alheios etc - estão dando uma demonstração do medo e incapacidade de dialogar. O segredo é se permitir viver e abrir o coração para a experiência, conversando sempre.
? Ou se entregar a outros
Quando existe um contrato monogâmico e, mesmo assim, acaba se envolvendo com outros pares, a pessoa está autossabotando não só a relação, mas ela mesma. Tudo porque a atitude pode ser reflexo de dificuldades com a autoestima, que leva à necessidade de reconhecimento na conexão com vários indivíduos. A melhor alternativa é valorizar o desejo que o par "oficial" sente, o que vai aumentar a conexão entre os dois, tirando o foco em relações extraconjugais.
Manter segredos
Sinceridade é fundamental na vida a dois, porque nada se constrói em cima de mentiras e segredos, principalmente uma relação íntima. Lembre-se: se há falta de sinceridade no namoro ou casamento, também não pode ser chamado de um relacionamento com intimidade.
Ouvir e falar pouco
Escutar o que o outro tem a dizer é tão importante quanto falar sobre algo que incomoda no dia a dia. O diálogo, porém, precisa acontecer de forma tranquila. Se houver agressividade, só serão evocados ataques e defesas. Tudo deve ser ouvido, considerado, analisado e respondido. Expressar o que traz alegria e o que traz dor é fundamental num relacionamento, para que ele possa caminhar e evoluir diariamente.
Desconfiar de tudo
Não é porque alguém viveu traições ou traumas no passado que o atual parceiro também vai sacaneá-la. Pense: fazendo o certo, a consciência estará sempre leve. Se o companheiro fizer algo errado, é a consciência dele que estará saindo do trilho. Dica de ouro: dar uma chance a si mesmo para ser feliz!
Sempre esperar pelo fim
Muitas pessoas já entram em relacionamentos esperando pelo "acabou". Então, por que é que começam a relação? O melhor é focar sempre na positividade e esperar que a relação dê certo, sem apressar o fim ou sendo pessimista. Viver o presente e curtir os momentos a dois são a melhor alternativa.
Fontes: Celma Coji, psicóloga e terapeuta quântica do Sistema Bioluz; Diego Tiscar, psicanalista; Júlia Bárány, psicanalista; Livia Marques, coach, psicóloga organizacional e clínica, com foco em terapia cognitiva comportamental; Luciane Angelo, coach de relacionamento, educadora sexual e criadora do projeto "Mais Prazer, Sim!"; Luiz Francisco, psicólogo, life coach e professor da Fadisp; Margareth Signorelli, precursora no Brasil em coach de relacionamento e Emotional Freedom Techniques.
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