"Vivi gravidez de sustos", diz mãe de bebê que nasceu com quase 6 kg no MS
Dircênia Gomes da Rosa, de 33 anos, viveu a gestação de Rafael entre alegrias e sustos. O bebê nasceu na segunda-feira (4) no Hospital Regional de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, com pouco mais de 5,7 kg e 54 centímetros. Tanto a gestação como o parto haviam sido avaliados como de grande risco pela equipe médica responsável: a mãe teve diabetes gestacional e pressão alta.
"Minha barriga cresceu muito. Ficou pesada, enorme. Eu já nem aguentava andar, tinha que pedir ajuda ao meu marido, Roberto. Fiquei de repouso durante o final da gestação", lembra a dona de casa, em entrevista à Universa.
Mãe de outras duas filhas, Gabriela, de 4 anos, e Jéssica Michelli, de 17, Dircênia diz que, na reta final da gravidez, as ultrassonografias não correspondiam ao tempo real de gestação -- já que o peso do bebê era muito maior. "Um dia antes do parto, tinha feito ultrassom e mostrou como se eu estivesse na 41ª semana", conta ela, que estava, na verdade, na 37ª semana de gravidez.
Dircênia foi, então, submetida a uma cesariana. Além de pesado, o bebê estava na transversal, que dificultaria o parto. "Ela já tinha feito uma cesárea anteriormente e o feto estava na posição transversa, a mais difícil. Então foi um parto um pouco complicado, que causou ansiedade na equipe. Conversamos com os pais de que não seria fácil e teria riscos, tanto ao bebê quanto à mãe", afirma o médico Juscelino Teotonio, especialista em Ginecologia e Obstetrícia.
Bebê era ainda maior do que o esperado
Na hora do parto, todos ficaram surpresos com o tamanho da criança. "O ultrassom havia mostrado o peso acima de cinco quilos; além da curva do aparelho. Não dava para precisar bem, porque ele tem um limite de detecção. Mas não esperávamos que o bebê tivesse 5.740 gramas", conta o ginecologista.
O motivo para que o bebê tenha nascido com esse peso é explicado pelo médico: houve aumento na glicemia de Rafael, pois a mãe teve diabetes gestacional. "O açúcar passava para o feto e fazia um quadro de hiperglicemia nele. Para combater esse açúcar, a quantidade de insulina aumentava. É um quadro diferente dos diabéticos, que normalmente têm a glicemia alta e não produzem muita insulina."
Já em casa, Dircênia conta que ela e o bebê estão bem. O único contratempo foram as compras feitas para o menino -- que tiveram de ser refeitas, já que nada cabia nele. "Tínhamos o enxoval certinho, mas as roupinhas não entraram nele. Tivemos que comprar tudo de novo. Roupas para bebês de quatro, cinco meses. Foi uma gravidez de sustos."
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