Separação de pais tem mais impacto em crianças mais velhas e adolescentes
Há faixas etárias em que o divórcio dos pais pode ter ainda mais influência sobre a saúde mental dos filhos, revela estudo da University College London publicado recentemente.
Estudiosos analisaram mais de 6 mil crianças nascidas no Reino Unido na virada de 1999 para 2000 e examinaram a saúde mental nas faixas de 3, 5, 7, 11 e 14 anos em comparação a filhos de pais separados -- um quinto -- e os que moravam com os pais juntos.
As crianças que viram divórcio dos pais na última infância e no começo da adolescência -- entre 7 e 14 anos -- tiveram crescimento de 16% em problemas emocionais e 8% em desvios de comportamento. Já aquelas que viram os pais se separaram entre as idades de 3 e 7 anos não estavam mais propensas a problemas emocionais que aquelas que têm pais casados.
Segundo o estudo, os problemas emocionais são comuns a meninos e meninas, mas as mudanças de comportamento são observadas apenas entre eles.
A coautora do estudo Emla Fitzsimons afirma que uma razão provável para estas conclusões é de que crianças mais velhas já estão mais sensíveis às dinâmicas dos relacionamentos.
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