Emissora é criticada por omitir informações sobre aborto em seriado
A BBC britânica foi alvo de uma série de críticas por parte de espectadores, médicos e autoridades do governo ao exibir um episódio da série "Call the Midwife" em que uma personagem morre em decorrência de um aborto ilegal.
O problema foi que a emissora não deu qualquer tipo de informação em referência à legislação atual vigente na Inglaterra, onde o aborto é legalizado. Deveria, no mínimo, colocar esses dados em seu site, pedem os ingleses.
A ministra de Mulheres e Igualdade, Penny Mordaunt, foi uma das pessoas que questionou a emissora. A Associação de Planejamento Familiar e três faculdades de ginecologia e obstetrícia enviaram uma carta à BBC para que tomasse providências. "O aborto não é uma questão controversa", escreveram, segundo o jornal "The Guardian", "é uma parte rotineira dos serviços de saúde financiados pelo NHS (o serviço público de saúde britânico), fornecidos por médicos, enfermeiras e parteiras todos os dias em hospitais e clínicas de todo o país".
Outras organizações afirmaram que a BBC tratou o aborto como uma questão política, contribuindo para a estigmatização dos profissionais da área. A alegação foi de que a série é exibida em outros países que não têm a mesma legislação que a da Inglaterra.
Depois das críticas, a emissora incluiu links do NHS sobre os serviços de interrupção de gravidez prestados no Reino Unido.
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