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Sexo: terapeuta famosa nos EUA dá 7 dicas para você transar melhor

Aos 50 anos de idade, Laura Berman vem se dedicando nas últimas duas décadas a orientar as mulheres sobre como conhecer melhor o próprio corpo e a assumir a responsabilidade pelo próprio prazer - Divulgação
Aos 50 anos de idade, Laura Berman vem se dedicando nas últimas duas décadas a orientar as mulheres sobre como conhecer melhor o próprio corpo e a assumir a responsabilidade pelo próprio prazer Imagem: Divulgação

Heloísa Noronha

Colaboração com Universa

17/02/2019 04h00

Entre os diversos nomes mundo afora que batalharam e continuam a batalhar pelo bem da sexualidade feminina, certamente a terapeuta sexual norte-americana Laura Berman merece lugar de destaque na lista. Aos 50 anos, ela vem se dedicando nas últimas duas décadas a orientar as mulheres sobre como conhecer melhor o próprio corpo e a assumir a responsabilidade pelo próprio prazer. Ela assinou, entre outras obras, títulos como "It's Not Him, It's You" ("Não é Ele, É Você"), "The Book of Love - Every Couple's Guide to Emotional and Sexual Intimacy" ("O Livro do Amor - Guia de Todos os Casais para a Intimidade Sexual e Emocional" e "Só para Mulheres"), escrito em parceria com a irmã e urologista Jennifer Berman e lançado no Brasil pela Editora Record. 

Doutora em Sexualidade Humana pela New York University, Laura também é apresentadora do programa "In the Bedroom with Dr. Laura Berman" na Oprah Winfrey Network (OWN), convidada regular do "The Dr. Oz Show" (Sony Entertainment) e comanda o programa de rádio "Uncovered with Dr. Laura Berman" (Unconvered Radio). Além disso, assina uma linha de sex toys cujos produtos --a maioria desenvolvidos por mulheres para mulheres-- podem ser encontrados na Amazon.com. "Decidi focar meu trabalho em sexualidade porque é importante para mim ajudar as pessoas a criarem casamentos saudáveis e felizes e a terem realização na vida sexual", conta ela.

Laura Berman compartilhou alguns conselhos com a Universa para melhorar a vida sexual. Veja:

1. Diga adeus à vergonha

Muitos dos problemas sexuais, tanto de homens quanto de mulheres, não existiriam se as pessoas tivessem uma educação menos repressora e uma melhor relação com o próprio corpo. É preciso mudar a cabeça, se livrar de crenças erradas ou limitantes e começar a se explorar mais e melhor. Infelizmente, a falta de conhecimento da anatomia e da resposta sexual pode prejudicar seriamente a intimidade de uma pessoa, especialmente se ela estiver envergonhada ou tiver vergonha de pedir ajuda.

2. Vida corrida não é desculpa para esquecer da intimidade

Com o cotidiano tão corrido, alguns casais só se encontram à noite. E, aí, a conversa gira em torno de assuntos como contas a pagar, administração da casa, cuidados com os filhos, desabafos sobre os respectivos empregos. Como criar um clima favorável para o sexo --ou, pelo menos, para o namoro-- diante de um cenário tão pouco atraente? Simples: comece a gastar 15 minutos por dia conversando sobre coisas que não são "logísticas". Beije seu parceiro profundamente pelo menos 10 segundos por dia e troquem abraços --de "corpo inteiro", grudados mesmo-- que durem pelo menos 10 segundos também.

3. Quantidade não tem a ver com qualidade

Ter vários parceiros nem sempre garante um bom repertório sexual. Se você não estiver contente em sua própria pele e desfrutando de seus relacionamentos --em todas as esferas da vida-- com toda a plenitude de que é capaz, dificilmente conseguirá obter o melhor dessas experiências.

4. Masturbação não é para gozar

Muitas mulheres acabam levando para o no momento da masturbação o mesmo erro que cometem no sexo com alguém: sentir ansiedade excessiva para alcançar o orgasmo. O orgasmo não dever o único foco na transa ou no prazer solitário. É preciso ir devagar e aproveitar todas as sensações. Existem muitos pontos sensíveis no corpo e explorá-los já é uma diversão e tanto.

5. Libere-se da culpa

O maior desafio ao longo da minha carreira, e que continua sendo um estímulo até hoje, é ser capaz de falar abertamente sobre sexo e transmitir mensagens positivas sobre o assunto em um mundo que envergonha as pessoas --especialmente as mulheres-- por gostarem dele. Há um tabu insistente na sociedade, de forma geral, que diz que "garotas boazinhas" não gostam de sexo. É preciso parar de reprimir as mulheres e também de sentir culpa por apreciar algo tão natural e indispensável à vida.

6. Seja o parceiro que espera ter

Não espere que o outro mude por você e se torne sexy, espontâneo, animado, romântico. Torne-se essa pessoa na relação, não para agradar o par, mas para motivar e servir de exemplo para as transformações que deseja. Faça isso por você.

7. Conversar sobre sexo não resolve a vida de uma hora para a outra

Vocês, finalmente, criaram coragem e tiveram uma DR sexual e abriram o jogo sobre desejos, fantasias, necessidades e até reclamações. A expectativa, então, é que a transa seguinte seja fantástica. A realidade é que as coisas não serão instantaneamente melhores depois do papo. Serão necessários ajustes e é possível até que se estranhem um pouco, mas faz parte do processo. Erros podem voltar a acontecer e, por isso, é importante encará-los como uma nova oportunidade para aumentar o vínculo e a intimidade.