Empresária espancada não costumava conhecer pessoas na internet, diz amiga
Resumo da notícia
- Elaine Caparróz, 55, foi agredida por Vinícius Batista Serra, 27, durante 4 horas
- Eles se conheceram via redes sociais
- O suspeito foi preso em flagrante e deve responder por tentativa de feminicídio
Vaidosa, amante de trilhas e educadíssima. Assim as amigas definem a empresária Elaine Caparróz, 55, espancada pelo advogado Vinícius Batista Serra, 27, em seu apartamento na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro na noite de sábado (16). E mais: solteira, morando sozinha e dona do próprio negócio, ela não era de adicionar pessoas em suas redes sociais, conforme conta uma de suas melhores amigas, a administradora de empresas Patricia Almeida.
"Ela nunca falou dele, nem tinha esse costume de conhecer em rede social. Ele simplesmente se aproximou. E acabou com o rosto dela. Um monstro", desabafa Patricia à Universa. Os dois se conheceram por meio do Instagram.
O suspeito foi preso em flagrante, encaminhado ao Complexo Prisional de Benfica e responderá ao crime de tentativa de feminicídio.
Elaine, de 55 anos, deixou o (CTI) Centro de Terapia Intensiva de um hospital particular na tarde desta segunda (18), após levar quase 40 pontos dentro da boca, com fratura no nariz e nos ossos que cercam os olhos e sem um dente. Ela, que gosta de viajar e cuidar da saúde, vai precisar passar por cirurgia plástica.
Segundo a pedagoga Margô Neves, também amiga de longa data de Elaine, a vítima está tão lúcida que já disse querer devorar uma comida japonesa assim que melhorar. E consegue se lembrar de tudo o que ocorreu.
"Ele se identificou na portaria como Felipe, mas inicialmente a tratou muito bem. Os dois bateram papo, tomaram vinhos com petiscos, até a hora em que ele pediu para dormir no local. E assim que acordou, ele já começou a bater nela sem motivo algum", relata Margô.
"Eu já chorei tanto por tê-la visto desfigurada e, agora, pelos comentários maldosos", continua a amiga. Margô se refere a acusações contra a Elaine, por ter recebido em casa um homem que conheceu na rede social.
"Ela disse que ele sempre pareceu uma pessoa coerente, que estudava e praticava esportes. Nunca deu motivos para desconfiar de nada. Aparentemente era uma pessoa normal. Mas o ser humano é cruel. Se a agressão não tivesse acontecido no primeiro encontro, seria no segundo, no terceiro. É mais fácil apontar o dedo", defendeu.
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