Harmonização facial: a nova mania que conquistou Gretchen e muita gente
Gretchen chamou a atenção de seus seguidores na segunda-feira, 25 de fevereiro, ao postar no Instagram uma nova foto mostrando o antes e depois de seu procedimento de harmonização facial: agora, uma mudança nos dentes. Mas essa não foi a primeira postagem sobre o assunto que a cantora compartilhou. No dia 30 de janeiro, ela já havia mostrado a diferença de quando começou esta série de tratamentos. A rainha do rebolado mostrou que seu rosto está mais simétrico e afirma que colocou 24 lentes de contato dental. Em 2018, Thammy Miranda, seu filho, passou pelo mesmo tratamento.
Harmonização facial é um conjunto de procedimentos estéticos feitos para criar uma simetria no rosto do paciente. Especialistas relatam que a procura pela harmonização aumentou, principalmente, com a divulgação nas redes sociais. Mas o que compõe o tratamento, quais os riscos e quem pode fazer? A Universa explica.
O que é e como é feita a harmonização facial?
"A partir do momento que passaram a estudar mais a anatomia facial, foi descoberto que temos várias camadas, como se fossem tridimensionais: ossos, músculos e gordura. Ao longo do tempo, a gente perde gordura no rosto, ao mesmo tempo em que a musculatura fica mais fraca. Quando isso passou a ser melhor entendido pela medicina, surgiu a harmonização facial, que procura alcançar uma simetria e um rejuvenescimento da face", explica Claudia Sá, dermatologista especializada em Medicina Estética.
Diversos procedimentos podem fazer parte do tratamento. A cirurgiã-dentista Luciane Kraul, professora de cursos de harmonização facial para dentistas e médicos, afirma que as técnicas mais comuns para criar um rosto mais harmônico são uso de toxina botulínica em rugas, ácido hialurônico para fazer preenchimento (pode ser na boca e no "bigode chinês", por exemplo), fios de elevação facial para lifting (correção de flacidez facial), microagulhamento (que perfura superficialmente a pele para promover o rejuvenescimento), procedimentos que estimulam a produção de colágeno contra o envelhecimento, bichectomia (retirada de gordura da bochecha) e lipo de papada (que pode ser feita com enzimas ou com uma espécie de lipoaspiração).
Quem pode fazer?
Segundo especialistas, não há idade mínima para a realização da harmonização, mas o mais comum é procurar pelo procedimento quando há sinais mais claros de flacidez e envelhecimento.
Como é feita?
"Cada pessoa tem a sua estrutura facial, então é muito importante observar as características do paciente, registrá-las e fotografar o rosto, para que uma análise seja feita em computador", explica Claudia. Ela acredita que, em breve, será possível até mesmo detectar a perda de gordura do rosto.
Cada caso é analisado em particular: se a pessoa precisa somente preencher algumas áreas do rosto, usa-se o ácido hialurônico; para quem tem rugas muito expressivas é recomendada a toxina botulínica. Em casos mais extremos, quando há muita flacidez de pele, pode ser necessária a cirurgia, afirma Luciane.
Qual profissional pode fazer harmonização facial?
Juliano Souto Ferreira, cirurgião plástico do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP), afirma que "Os habilitados a fazer as técnicas injetáveis e algumas das cirurgias são o dermatologista ou cirurgião plástico. O dentista cuida que casos que mexam com a harmonização dos dentes e do maxilar, se for necessário para o paciente", diz Recentemente, o Conselho Federal de Odontologia reconheceu que cirurgiões-dentistas também podem fazer os procedimentos que envolvem preenchimento.
Perigos da harmonização facial
Todos os profissionais indicam que o processo de simetria seja feito com um profissional reconhecido por entidades oficiais, como a Sociedade Brasileira de Dermatologia ou a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, para que não haja perigos. "Uma aplicação de preenchimento errada pode fazer com que o produto caia nos vasos sanguíneos, podendo causar necrose, cegueira ou até mesmo um AVC", afirma Luciane. Juliano ressalta que procedimentos cirúrgicos devem ser feitos em hospitais, com uma equipe médica e estrutura preparados para isso, para que não haja infecções.
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