Ministro do turismo da Malásia diz que 'não há pessoas gays' em seu país
O ministro do Turismo, Artes e Cultura da Malásia, Datuk Mohammaddin bin Ketapi, afirmou na terça-feira (5) em um evento sobre turismo internacional em Berlim, na Alemanha, que não há pessoas LGBTs em seu país.
"Não acho que temos nada assim em nosso país. Não posso ter certeza, mas uma coisa eu posso dizer: não temos este tipo de situação", disse ele ao jornal local "Tagesspiegel".
Na legislação da Malásia, um país de maioria religiosa islâmica, a homossexualidade é definida como uma 'ofensa antinatural' e, por isso, pode ser punida com 20 anos de prisão, açoitamento e multa.
O político e ativista LGBT Volker Beck, do partido Verde alemão, tentou excluir a participação do país no International Tourism Exchange (ITB), uma das maiores feiras internacionais do segmento de turismo, sob a alegação que seu governo tem políticas específicas de discriminação de gays e judeus.
"Homofobia e anti-semitismo não podem ser [parte] de países parceiros. Este regime não pode ser cortejado", disse Volker à "Deutsche Welle" na terça (5).
O primeiro-ministro da Malásia, Mahathir Mohamad, afirmou à "BBC" em outubro que homossexualidade é parte 'dos valores ocidentais': "Não tentem nos forçar a isso".
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