Violência de gênero custa US$ 4,4 trilhões ao ano no mundo todo, diz estudo
A violência contra a mulher custa caro não só aos cofres públicos no mundo todo, mas também por incapacitar, muitas vezes, mulheres que poderiam ser parte ativa da força de trabalho.
A conclusão é de uma pesquisa da iniciativa #PorEla, da marca de cosméticos Avon, em parceria com os centros de pesquisa Populus, Good Business e Cherie Blair Foundation for Women e levantamento da Oxford Economics. O projeto entrevistou 1.000 mulheres maiores de 18 anos em 15 países entre 28 de setembro e 24 de outubro de 2018 e examinou o impacto da violência e da desigualdade entre gênero na vida das mulheres.
Segundo o estudo, são gastos todos os anos US$ 4,4 trilhões para corrigir o impacto imediato das agressões contra mulheres, o que representa 5,2% do PIB global. E elas não são poucas: um quinto das mulheres se sente insegura em suas comunidades, e um terço experimentará violência física ou sexual durante sua vida, apontou ainda a iniciativa.
O prejuízo da violência de gênero, no entanto, pode ser ainda maior: apenas metade das mulheres ouvidas afirmaram que sentem viver em uma cultura que as incentiva a empreender.
Levando em consideração que o potencial de produção das mulheres esteja limitado em até 50%, a perda potencial no PIB global pode ser de US$ 12 a 18 trilhões por ano.
77% das participantes da pesquisa responderam que o trabalho é parte importante -- e aumenta -- sua autoconfiança, enquanto 65% das mulheres relataram que o trabalho melhorou a maneira com que são tratadas pelos outros. 74% delas disseram ainda que trabalhar reforçou sua capacidade de ser um modelo para os filhos.
A Avon estima que estimular o avanço do poder econômico das mulheres aumentaria o PIB global em US$ 12 a US$ 28 trilhões anualmente.
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