Ela foi para o sinal pedir emprego e conseguiu um depois de 5 horas
A baiana Maryane da Silva Nascimento, 23 anos, se desanimou depois de passar um dia entregando currículos em lojas do centro comercial da cidade de Juazeiro, há duas semanas. Não havia vagas. "Fiquei martelando, precisava dar um jeito de conseguir trabalhar", diz ela, que mora com os pais e é mãe solo de um menino de dois anos.
"Já tinha visto histórias de pessoas em São Paulo e no Rio de Janeiro que iam pedir emprego no sinal", explica à Universa. "Não pensei duas vezes. Parei embaixo de um semáforo, ao lado de uma pracinha, às 8h40, fiz o cartaz com meu telefone e fiquei lá até por volta das 12h40, quando saí para pegar meu filho na escola."
Durante esse tempo, recebeu centenas de ligações e 472 mensagens no Whatsapp. Entrou em contato com algumas pessoas que lhe fizeram propostas e, nos dias seguintes, fez cinco entrevistas. Decidiu aceitar a vaga de vendedora em uma madeireira da cidade, onde já está trabalhando.
Os contatos foram tantos que ela ainda ajudou a irmã e uma amiga a conseguirem um trabalho: a primeira virou secretária de um consultório de dentista e, a segunda, secretária em uma empresa de mármore.
"Muita gente me ofereceu emprego", diz, animada. "Outras disseram que estaria orando por mim." Também teve alguns contatos que ela chama de "ousados". "Perguntaram se fazia programa e até me chamando para jantar."
Ela vibra por sua iniciativa ter dado certo e afirma que, se não tivesse conseguido, ia tentar de novo. "Estava decidida a voltar lá até conseguir trabalho."
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