Com alopecia, mãe perde todo o cabelo e pelos após gravidez: "Um choque"
Mãe de Tennyson, de 3 anos, e Clementine, de 1 ano e 5 meses, Rima Theisen levou um susto quando começou a perceber que seu cabelo estava caindo gradualmente após o nascimento dos seus filhos, principalmente com a chegada do segundo deles.
Em uma publicação feita pelo site "Teenage Cancer Trust", a britânica, de 37 anos, que é comissária de bordo, contou que seis meses após o nascimento do seu primeiro filho começou a perceber os sinais da queda.
"Muitos fios estavam saindo na escova. Eu também comecei a encontrar pedaços de cabelo no chão. Eu pesquisei na internet e descobri que a perda de cabelo pós-parto é normal. Na verdade, eu tinha tanto cabelo que, mesmo perdendo um pouco, não fazia muita diferença. Com certeza, acabou voltando ao normal", lembra ela.
Mas o estranhamento aconteceu quando, seis meses após o nascimento do caçula, a queda dos fios se fez presente mais uma vez -- de forma mais grave, o que a fez procurar um médico para receber um diagnóstico do que estava acontecendo.
"Desta vez, com o passar dos dias, mais e mais cabelo estava caindo. Rapidamente ficou mais fino. Tennyson encontrava longos fios escuros no chão e dizia: 'Olha, o cabelo da mamãe está quebrado'. Fui ao meu médico e ele me tranquilizou: 'Alguma perda de cabelo é normal após a gravidez'. Mas em apenas quatro semanas, foi muito pior do que antes. Toda vez que eu tomava banho, meu cabelo saía em punhados. Meu couro cabeludo começou a aparecer. Eu não conseguia mais disfarçar a perda de cabelo com bandanas e lenços. Parecia fraco e triste", conta.
Perdendo os fios dos cílios, das sobrancelhas e os demais pelos, Rima procurou por um especialista e foi diagnosticada com alopecia areata universal -- forma rara e extrema de queda de pelos de todo o corpo.
"Vendo-me careca pela primeira vez foi um pouco de choque. Meu couro cabeludo estava pálido e com pequenas manchas que eu nunca soube que estavam lá antes. Minha testa parecia tão grande em relação ao resto do meu rosto. Eu não parecia mais comigo. Então, em questão de dias, decidi seguir em frente - e, depois disso, eu estava saindo de casa e cuidando da minha vida diária, totalmente careca. Felizmente, eu tive muito apoio de Natanael, outros familiares e amigos. Eles me disseram: 'Você está ótima. Ser careca combina com você", relembra ela, afirmando ainda que muitos a questionaram se ela batalhava contra um câncer.
Por fim, a mãe contou que decidiu se aceitar careca, como instrumento para impulsionar a sua autoestima: "Com o passar dos meses, sem nenhum sinal de crescimento natural, aceitei que meu cabelo provavelmente se foi para sempre. Hoje, eu só uso uma peruca em ocasiões especiais", concluiu.
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