No México, movimento #MeToo traz à tona centenas de denúncias de assédio
No México, jornalistas, acadêmicas, escritoras, produtoras de cinema, fotógrafas e muitas outras mulheres da indústria criativa aderiram ao movimento #MeToo. De acordo com o jornal britânico "The Guardian", centenas de relatos de abuso por parte de colegas e chefes foram compartilhados pelas mexicanas nas redes sociais.
Em uma pesquisa realizada com 400 repórteres, designers, fotógrafas, diagramadoras, e ilustradoras, 73% das mulheres afirmaram ter sofrido assédio sexual.
No Twitter, inúmeros relatos de assédio, bullying psicológico e até ataques físicos por parte de homens dos meios da literatura, música e cinema movimentaram o México e trouxeram à tona o machismo que permeia o ambiente de trabalho para as mulheres no país.
Como resposta ao movimento, a escritora Brenda Lozano pediu às vítimas escrevessem para ela seus relatos pessoais -- se preferissem, de maneira anônima -- com a hashtag #MeTooEscritores.
Assim como no Brasil, a violência de gênero é grande no México. Por dia, nove mulheres são assassinadas, e uma a cada cinco são vítimas de violência sexual, de acordo com dados das Nações Unidas.
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