Atriz de Grey's Anatomy conta como o Down mudou seu comportamento como mãe
Caterina Scorsone mudou totalmente sua perspectiva da maternidade depois do nascimento da filha caçula, Paloma Michaela, de 2 anos, diagnosticada com Síndrome de Down.
Em entrevista à "People", a atriz de "Greys Anatomy" falou abertamente sobre o assunto e revelou que, não apenas evoluiu no papel de mãe, como passou a enxergar de outra maneira o conceito de amor em geral. "O que eu inconscientemente pensava sobre meu papel como mãe era de que eu deveria preparar meus filhos para sobreviverem em um mundo competitivo. Mantê-las em segurança e amadas. Mas de repente tudo mudou", afirmou ela, que tem uma filha mais velha, Eliza, de 6 anos.
"Eu via como eu estava amando minha primeira filha pelas suas qualidades. Eu amava Eliza por ela ser uma menina tão inteligente, tão bonita e tão engraçada?mas todas essas coisas são qualidades externas", pontuou. "Precisei confrontar que eu eu não saberia se minha caçula seria inteligente, ou engraçada - o que claro que ela é - e agora que eu sei mais sobre Down, eu penso: "Esse pensamento que eu tinha é estúpido". Comecei a pensar que eu amava minha filha e as outras pessoas pelos motivos errados. Estava amando as pessoas por qualidades externas e não pela essência."
Hoje, segundo a atriz - que interpreta a médica Amelia Shepard na série de Shonda Rhimes - suas duas filhas criaram uma conexão que antes não exista. "Elas estão começando a ter uma dinâmica mais divertida. Eliza gosta de brincar de Harry Potter com ela".
Para as mães que vivem a mesma situação, ela aconselha. "A coisa mais importante é criar um espaço seguro para que eles sintam todos os sentimentos que estiverem tendo".
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