Riachuelo faz coleção inclusiva, mas é criticada por falta de peças grandes
A rede Riachuelo foi alvo de polêmica nas redes sociais depois do lançamento de peças feitas em colaboração com o Free Free -- plataforma que busca ressignificar a moda e fala sobre a liberdade de se expressar. Duas estampas com mulheres gordas fazem parte da coleção. Porém, no Twitter, uma consumidora postou uma foto ao lado de uma camiseta e levantou o debate sobre a falta de tamanhos inclusivos.
"Eu hoje prestigiando a coleção nova de camisetas da @riachuelo que celebra o corpo da mulher gorda, mas não tem uma numeração que veste mulheres gordas", escreveu. "Vou aproveitar a visibilidade pra fazer um comentário. Sobre td esse rolê e a luta q envolve moda e mulheres gordas nós só temos nós por nós mesmas. Pessoas dentro dessas numerações facilmente encontradas nas lojas nunca vão se preocupar ou sequer parar pra pensar sobre isso", concluiu Vanessa Correia, de Anápolis (GO).
Outras internautas reforçaram o discurso no Twitter e também no Instagram. "As marcas têm que parar com a representatividade pra inglês ver e pra lacrar no Instagram e começar a olhar o seu público com olhar mais atento e empático. Sério, mana. Tá hard", disse uma.
"Quando eu fui na loja e comprei a minha blusa, eu comprei G. E mesmo assim ficou um pouco justo. Talvez se fosse GG ficaria melhor. Mas era a única que tinha. Eu sou gorda e tenho bastante peito e barriga. E existem outras pessoas mais gordas que eu, no meu caso alguém q tenha o corpo maior q o meu, vai ficar ruim um G ou GG. Pq vai ficar pequeno e apertado", disse outra usuária do Instagram.
A Riachuelo se pronunciou e pediu desculpas. "Vanessa, você tem toda a razão! Falamos com a nossa fábrica e iremos corrigir. Novas peças, com outras numerações serão disponibilizadas no site. Gostaríamos de conversar com você e nos desculpar. Pode nos passar seu contato por DM?"
A coleção, que está sendo vendida desde o dia 29 de março, traz sete camisetas com estampas criadas por artistas com a temática feminina, como Manu Cunhas, Helena Sbeghn e a ativista Stephanie Medeiros. Além disso, outras 12 mil peças com defeitos foram doadas ao Free Free e serão revendidas depois de passarem por um programa de upcycling, que envolve artesãos de diversas cooperativas. A renda revertida com as vendas das peças no site freefree.art serão revertidas para projetos sociais.
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