Patrícia Poeta sobre parto difícil: "Durou mais de um dia e sem anestesia"

Solteira e mãe de Felipe, 17, Patrícia Poeta está em uma fase em que considera estar aproveitando ainda mais a própria companhia. No entanto, isso não deixa de lado seu amor pela maternidade e a profissão, como ela contou em entrevista à Universa, nesta terça-feira (2), durante o desfile do Verão 20 da Enna.

A apresentadora, no auge dos seus 42 anos, relembra que antes tinha a vontade de ser "uma mãe de vários filhos", expectativa que foi deixada de lado depois do parto do seu primeiro - e único - filho em Nova York, nos Estados Unidos.

"Eu faço terapia e esse assunto de maternidade sempre aparece. Foi uma coisa forte porque foi dolorido. Literalmente. Um parto que durou mais de um dia. Isso nos tempos modernos. Um dia sem anestesia, realmente foi bem difícil. Se eu vejo um programa de parto, eu não assisto, porque não gosto de reviver isso. Mas é algo que eu fui superando ao longo do tempo e, a partir desse parto, veio um filho maravilhoso, o Felipe. Tinha que ser assim. Como foi em Nova York, a cultura é outra! Foi tudo dentro das circunstâncias daquele momento. Os acontecimentos bons abafam esse fato. Eu vivi isso, ficou a experiência triste e dolorosa e eu lembro de várias cenas. Mas segui em frente! Meu filho me ajudou a esquecer um pouco isso", declarou.

"Em breve vou virar avó"

"Hoje, com 42 anos, eu acho que estou mais para ser avó do que mãe de um segundo (risos). Meu filho daqui a pouco está namorando, casando. Em breve vou virar avó. Isso de ter mais filhos foi passando ao longo do tempo. Fui mãe muito nova, aos 25 anos. Teve um momento sim, que eu quis muito, mas fui assumindo compromissos de trabalho e tive que dar uma segurada".

"Com a experiência, você se torna mais madura e segura de si"

Essa experiência, assim como todas as outras pelas quais passou ao longo da vida, são como Patrícia Poeta credita a maturidade e a confiança que tem hoje em dia.

"Ter mais experiência, conhecer mais as coisas, aprender a dizer 'não' quando é preciso. Você se torna mais madura e segura de si, sabe do que é capaz e do que pode ser capaz. Do que é para você, o que não é para você. Começa a dominar melhor as coisas. Acho que é um pouco de tudo. Essa segurança vem da experiência. Não tem como ser segura se você não vivenciou. Eu comecei a trabalhar muito jovem, com menos de 20 anos. Me formei com 19 anos, então comecei muito nova. Morei longe da família. Tive que, em algum momento da minha vida, amadurecer de forma intensa".