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Sexo ruim: mulheres contam histórias de transas que parecem filme de terror

É sexo, mas parece história de terror - iStock
É sexo, mas parece história de terror Imagem: iStock

Elisa Soupin

Colaboração para Universa

02/04/2019 04h00

Nem toda transa vai ser a melhor da sua vida. Sexo depende de muitas variáveis: clima, parceiro, lugar. Mas tem histórias que merecem menção desonrosa. Veja situações de frustação, às vezes engraçadas, às vezes inusitadas ou até tristes.

Higiene não era o forte

"Eu ficava com esse cara há meses e sempre fui muito vaidosa, toda vez que a gente se via, eu comprava uma lingerie nova. Como a gente saía, geralmente, depois do trabalho, sempre que eu chegava no motel, tomava um banho, me perfumava. Ele ia com a roupa do corpo, não levava nem escova de dentes. E aquilo me incomodava, porque ele não se limpava, chegava meio com cheiro de suado, mas tudo bem, eu era apaixonada por ele. Só que teve um dia a gente saiu, bebeu muito, fomos pro motel depois e eu sugeri que ele tomasse um banho. Ele não quis. Na hora que eu fui chupar ele, o cheiro e o gosto mais o álcool me fizeram enjoar e eu vomitei no pênis dele. Você acha que ele tomou banho? Ele dormiu com o pênis vomitado e disse que o ar-condicionado secava", relembra a assessora Carmen Lúcia, de 27 anos.

Unhas perigosas e vagina arranhada

"Eu conheci uma menina na internet e a gente tava meio namorandinho online. Eu, que sou do Rio, fui de ônibus para Goiânia conhecê-la, e a gente se encontrou logo em um hotel. Entrei no banho e, quando saí, ela tava nua na cama, só que quando a gente foi transar, foi péssimo. Não tinha ritmo nenhum! Ela me machucou, tinha unhas enormes, parecia que eu tinha transado com o Fred Krueger. Também não trocava de posição, parecia que nunca tinha visto uma vagina, dente batendo, não sabia chupar, foi realmente horrível. E a menina não era virgem nem nada, já tinha namorado, já tinha uma vida sexual. Falei que minha mãe estava doente e precisando de mim, e voltei pro Rio", diz a produtora I.G., de 24 anos, que é bissexual e prefere não se identificar para não machucar a menina.

Expectativa x Realidade

"Quando estava na 7ª série, era apaixonada por um garoto do ensino médio. Era aquela época em que dois anos faziam muita diferença, eu endeusava esse cara e ele nem me olhava. Anos depois, estava acampando no Sana e encontrei o cara lá. Falei 'vou dar para ele hoje, haja o que houver'. Fui que nem um torpedo, absolutamente determinada. Levei para minha barraca, a gente transou, não sei se dá para chamar de transa, porque eu não senti literalmente nada. Eu o evitei o resto da viagem. Foi muito ruim, porque foi uma megadecepção. Ele era meu sonho de adolescência", conta Julia, de 32 anos, gerente de produto.

Brochada fingindo naturalidade

"Eu fiquei com um cara e ele era gato. Tinha um cabelo muito longo e era superbarbudo. Só que na hora do vamos ver, o pau dele não ficava duro de jeito nenhum. Só que ele fingia que não tinha nada acontecendo, se fazia de desentendido. E eu fazendo de tudo, estava cansada. E ele tentava colocar o pinto mole mesmo em mim, e eu tipo 'meu amigo, não tá rolando, não sei se você tá percebendo que eu não vou sentir nada". Além disso, quando ele ia me chupar, o cabelo imenso dele entrava na frente da minha pepeca, e ele não tirava, era muito desajeitado. Foi um arrependimento total. Ele não sabia o que fazer com a língua, com o cabelo, foi o caos."

Com o próprio namorado, desconforto na transa

"Uma experiência ruim que foi muito marcante para mim foi no fim de uma antiga relação em que, durante o sexo, eu senti uma completa desconexão com ele, já não me sentia parte daquilo, e eu chorei enquanto transava. Ele notou, perguntou o que era, eu disfarcei, e eu me senti superculpada por estar chorando. Era muito como se fosse uma confirmação do meu corpo de algo que eu já vinha constatando: aquela relação estava mesmo acabando e eu já não conseguia sentir prazer nem físico. Foi bem ruim", conta Larissa Gonçalves, pesquisadora de 26 anos.