Ativistas acusam Brexit de aumentar a violência contra prostitutas
Prostitutas estrangeiras que atuam no Reino Unido estão sendo alvos de deportações ilegais, assédio e ataques por causa do Brexit, segundo ativistas. Um dossiê levantado pelo grupo Coletivo Inglês de Prostitutas, que apoia a descriminalização da profissão, aponta que as profissionais do sexo estão sendo expatriadas pela polícia mesmo sob o direito de ficar na Grã-Bretanha. Entre elas, aquelas que saíram da Romênia, Albânia e Polônia.
Agentes de segurança também estariam se negando a registrar relatos de violência contra prostitutas. Uma porta-voz do coletivo, Liliana Gashi, disse ao "Independent" que os ataques contra essas mulheres se intensificaram após a votação do Brexit, em junho de 2016, em particular contra aquelas que trabalham nas ruas.
"Atuamos para ganhar a vida, como outros trabalhadores, e nossas famílias e, às vezes, comunidades inteiras dependem do dinheiro que ganhamos", defendeu Liliana.
Uma porta-voz do Movimento de Defesa e Resistência do Trabalhador do Sexo falou ao "Independent" que o clima hostil alimentado pelo Brexit permitiu que a polícia se impusesse contra profissionais do sexo de uma maneira cada vez mais racista.
Em sua defesa, o Ministério do Interior informou que tem deportado aqueles sem direito legal de permanecer no Reino Unido, incluindo infratores estrangeiros.
"Não temos planos de mudar a lei em torno da prostituição, mas estamos empenhados em combater os danos e a exploração associados ao trabalho sexual", disse um porta-voz da organização.
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