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Menino autista inspira criação de boneco com a sua condição

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Imagem: Reprodução

Da Universa

11/04/2019 21h53

Um estudante autista inspirou a criação do primeiro boneco com a sua condição. Hayden Geraghty, de 9 anos, só começou a dizer frases completas aos 4 anos - e não parou mais desde então.

De acordo com o site do jornal inglês "Metro", a empresa de brinquedos Lottie Dolls ficou tão impressionada com a historia que desenvolveu um boneco autista. A iniciativa aconteceu depois que o garoto, com a ajuda da mãe, decidiu escrever para o CEO, Ian Harkin, e questionar a falta de bonecos com autismo. Os dois se encontraram em fevereiro de 2018 e, sete meses depois, o brinquedo chegou ao mercado.

Boneco - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

Batizado de Finn Boy Doll, a versão de borracha do garotinho ganhou um macacão azul de astronauta, protetor de ouvido e óculos de sol. Ele custa 28 libras e ainda vem acompanhado de um cachorrinho guia.

Outro detalhe curioso é a frase estampada na roupa do Boy Doll: Tesla, Einstein & Me", que é igualzinha a uma camiseta de Hayden, um apaixonado pelo espaço e por cientistas como Nikola Tesla e Albert Einstein.

"Quando olhei pela primeira vez o boneco, percebi que ele tinha os mesmos fones de ouvido e roupas de Hayden. Agora todas as crianças autistas podem ter um boneco como elas. Ele ficou muito feliz de saber que meninos e meninas ao redor do mundo agora podem ter um boneco inspirado nele", contou a mãe, Catherine, que também revelou que o filho disse a primeira vez uma frase inteira quando visitou uma estação espacial em 2015. "Ele começou a gritar".

Boneco - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

Em entrevista ao site, o CEO da Lottie Dolls falou sobre a iniciativa. "Queremos que as crianças comprem em primeiro lugar porque é um boneco legal e que mais tarde descubram dentro da caixa que ele tem um cão (que é um cão de serviço), cartões de comunicação e um par de óculos de sol por causa da sensibilidade à luz. Acredito que desta maneira a gente ajude a desenvolver a empatia e compreensão de crianças com o que é diferente".

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