"Filho meu não vai fazer isso": 6 mães contam como "pagaram a língua"
"Ser mãe é padecer no paraíso"... E se arrepender de várias coisas que disse ou pensou antes da chegada das crianças. Não é incomum ouvir mulheres sem filhos dizendo "o meu não vai fazer essas coisas", e quando eles nascem, é certo: a mãe provavelmente vai fazer o contrário do que acreditava antes.
À Universa, seis mães contam como "pagaram a língua" quando o assunto é maternidade:
Não dá para fugir da Peppa Pig e da Galinha Pintadinha
"Eu dizia que daria um tablet para minha filha somente quando ela tivesse 8 anos de idade. Hoje, ela tem 4 e ganhou um no último Dia das Crianças. Antes, ela assistia ao YouTube Kids, mas eu deletei o aplicativo. Agora ela vê desenhos, lê livros, jogos educativos, e ama música. Ela gosta de 'Peppa Pig' -- um programa que eu falava que ela não assistiria; hoje, ela ama! Quando era menor, amava a Galinha Pintadinha também".
Maira Licciardi, 35 anos, professora
O dilema da cama compartilhada
"Eu falava que meu filho ia dormir no berço. Até consegui fazê-lo ficar no berço, mas só até a licença-maternidade acabar. Voltei para a faculdade quando ele tinha três meses, e ele sentia muita falta de mim porque mamava no peito, mesmo dando o meu leite enquanto eu ficava fora, ele chorava. Isso atrapalhou muito o sono dele à noite, e acabamos fazendo cama compartilhada porque eu ficava exausta, dormia e não coneguia levá-lo de volta para o berço. Ele acordava de hora em hora se ficasse lá. Hoje, ele já está com nove meses e seguimos com a cama compartilhada, que agora eu amo. Acho que quem não está conseguindo desapegar sou eu".
Isabella Araujo, 24 anos, médica veterinária
A famigerada birra em lugares públicos
"Mãe paga a língua pelo menos uma vez por dia. Antes de ter filho, quando eu ia viajar, fazia a comissária de bordo do avião me trocar de lugar se tinha criança por perto. Eu dizia: 'Meu filho não vai fazer birra no mercado'. E agora estou eu arrastando o Theo, de quatro anos, para fora da loja, com ele gritando e se jogando no chão".
Carolina Schmitz, 39 anos, designer gráfico
Fazendo milagre na hora do almoço
"Eu dizia que eu nunca ia correr com o prato de comida atrás da criança. Hoje, ele fica doente e eu quase imploro para ele comer, correndo pela casa com a comida na mão. Jesus!".
Carol Mattedi, 35 anos, professora
Minha filha indo à creche antes dos 2 anos? Pois é
"'Tadinha dessas crianças que vão para a creche antes dos 2 anos, jamais farei isso', pensava. Depois, com minha filha de 1 ano e 2 meses, fomos visitar uma creche e ela grudou na professora e abriu a boca a chorar, querendo ficar lá. Hoje, peço pelo amor de Deus para ela ir à escola".
Jéssica Neves, 27 anos, modelo
Praticamente arrastando a língua no chão
"Disse que não iria dar chupeta, mas dei; disse que não iria expor as crianças à televisão, mas exponho; disse que não iria dar açúcar antes de 2 anos de idade, mas dei; disse que não iria dar o que a criança quer só para ela parar de chorar e às vezes dou; disse que não iria me importar com a casa suja e dar autonomia para comer sozinho, mas a bagunça é enorme e acabo dando na boca; disse que não deixaria rabiscar na parede, mas deixei; disse que não deixaria de fazer minhas coisas por causa de filho e me abandonei completamente... A lista é enorme!"
Daniela Rodrigues, 35 anos, estudante de serviço social
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