Cão "médico" consegue alertar a dona sobre necessidade de medicação
Uma mulher do Reino Unido conta com a ajuda de seu cão da raça Cocker para tomar a medicação em caso de crises. Tudo porque Michelle Sutherland sofre de doença de Addison, um distúrbio em que as glândulas adrenais não produzem hormônios suficientes e pode levar ao coma. Logo que foi diagnosticada com a doença, Michelle reparou que Clive, seu cãozinho, tentava com frequência lamber e arranhar seu rosto. "Não conseguia entender. Os outros cães que eu tenho continuavam como antes. Mas Clive queria lamber minha boca o tempo todo. Ele lambia de cinco a seis vezes por dia."
Inicialmente, ela achou que o pet fosse apenas carente, mas em conversa com uma médica descobriu que o animal queria alertá-la para tomar os medicamentos por conta de um cheiro que ele sentia em sua boca.
"Eu estava conversando com a Dra. Claire Guest, cofundadora da Medical Detection Dogs. Quando eu mencionei sobre como Clive estava se comportando, ela sugeriu que poderia haver uma razão por trás disso e ele poderia estar sinalizando. Ele estava sentindo uma mudança no meu cheiro e por conta disso passou a ficar alerta", contou em entrevista ao jornal "Metro".
De acordo com o site do "Medical News Today", uma pesquisa sugere que os cães são capazes de detectar muitos tipos de câncer em seres humanos por conta do olfato apurado. Esses cheiros podem ser percebidos na pele, urina, fezes, suor e também na respiração. Segundo Sutherland, Clive consegue detectar através de um odor a necessidade dos remédios e ainda avisar sua dona meia hora antes.
Por conta deste "dom", o pet de estimação passou por um curso de 18 meses para se tornar oficialmente o médico assistente de Michelle. "Quando ele chegou era como qualquer outro bichinho de estimação. Agora se tornou meu braço direito. Ele passa todo o tempo ao meu lado. Clive é brilhante. Ele consegue detectar o baixo nível de açúcar no meu sangue, pegar meu kit de teste ou pular para me avisar caso eu corra o risco de ter um ataque", contou.
Desde então, Clive aprendeu a se comportar em público e graças ao animal Michelle nunca mais precisou voltar ao hospital. "Ele está tão bem comportado agora. Ele me ajuda muito. Nós vamos a todos os lugares juntos e eu ganhei minha liberdade de volta. Não poderia ficar sem ele."
A britânica e o marido, Kris, compraram o cachorro em 2012 e algum tempo depois Michelle começou a perceber os primeiros sintomas da doença. "Eu não sabia o que havia de errado comigo", contou. Após receber o diagnóstico ela conta que Clive começou a ficar cada vez mais grudento. "Não conseguia entender. Os outros cães que eu tenho continuavam como antes. Mas Clive queria lamber minha boca o tempo todo. Ele lambia de cinco a seis vezes por dia."
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