Filhas que são "gêmeas" de suas mães: "Me chamavam de xerox"
As filhas das atriz Reese Witherspoon e da cantora Kelly Key já surpreenderam a internet pela semelhança com suas respectivas mães, quase como se fossem irmãs gêmeas. Neste Dia das Mães, a Universa conversou com quatro mulheres que são a "cópia" de suas genitoras:
Gêmeas de rosto, de gosto e de amigos
"Conforme eu fui ficando mais velha, fui ficando cada vez mais parecida com a minha mãe, e algumas vezes acharam que ela era minha irmã mais velha! Além disso, também tem semelhança de gosto: sempre vamos juntas para o samba quando estou em São Paulo, e os amigos dela viraram meus amigos também.
Como eu fico pouco tempo na casa dela porque eu faço faculdade em Franca, no interior do estado, a gente sempre tenta fazer algo juntas quando possível, nem que seja só tirar um tempo para conversar. Minha família é cheia de mulheres, então vamos passar o domingo com a minha avó e as irmãs da minha mãe. A gente gosta muito de se reunir, porque minha família tem mulheres incríveis.
Sempre falo para minha mãe que eu tenho orgulho da mulher que eu sou porque eu aprendi tudo com ela. Acho que ela é uma mulher muito foda: ela sempre criou meu irmão, que tem deficiência; ela teve câncer de mama com 40 anos de idade e se curou; fez a segunda faculdade e depois de passar por tudo isso ela também trabalha e agora faz curso técnico de moda. Eu me espelho demais nela". Giovanna Narducci, 22, filha de Ana Maria, 51, de São Paulo (SP)
Tão gêmeas que dividem o guarda-roupa
"Nós sempre fomos muito iguais, nunca teve uma época em que me acharam parecida com meu pai. Quando eu era adolescente, eu cheguei a ter o cabelo curtinho, mas depois deixei crescer. Foi aí que fiquei mais 'gêmea' dela ainda: usamos as mesmas jaquetas, calças, blusas. Gostamos de comer doces, beber vinho, caipirinha, batida. Gostamos de funk, pop, sertanejo, filmes de comédia, signos, espiritualismo, arte. Minha mãe me apoia muito na minha arte, sou ilustradora e ela também faz artesanato. Nossa personalidade é 'eu faço o que quero, ninguém me cobra nada, nem manda em mim'.
A gente gosta de sair para fazer compras, olhar as lojas, comer fora. No Dia das Mães, a gente vai comer em casa: comprei vinho, sobremesas, minha mãe vai cozinhar algo e depois vamos visitar minha avó, mãe dela. Acho que eu nunca contei para minha mãe o quanto eu a admiro pelo jeito que ela sempre segura as pontas, por mais difícil que seja a situação. Ela nunca deixou faltar nada para mim, sempre fez de tudo para que eu tivesse a melhor vida".
Jhennifer Fonseca, 22, filha de Luciana, 41, de Carapicuíba (SP)
Iguais, mas diferentes
"Eu estou morando com minha mãe e com a minha avó, e sempre fomos muito próximas. Desde sempre a gente tem a mesma cara e somos muito parceiras, ela é minha melhor amiga. Mas a gente tem gostos diferentes, principalmente o musical: ela adora rock. Já eu sou mais do pop.
A gente usa o mesmo número de roupa e de sapato. Os sapatos são divididos, mas as roupas que ela usa eu não sou muito fã, confesso. Ela gosta de coisas mais estampadas, floridas; eu sou mais do tipo que curte roupas simples. Eu sou bissexual, e a primeira pessoa que soube foi minha mãe. No começo ela não entendeu muito, mas depois ela me deu apoio, agora se interessa por saber com quem eu estou, de quem eu gosto". Elisa Cavaleri, 25, filha da Heloisa, 62, de Campinas (SP)
"Me chamavam de xerox"
"Sempre fomos parecidas. Quando criança, me chamavam de 'xerox': quem conhecia minha mãe via que eu era a filha dela de longe. Gostamos muito das mesmas séries, dividimos vestidos. Saí aos 17 anos para estudar, morei em Londrina e depois na capital de São Paulo, mas fiquei sem trampo, estava sentindo que só dava murro em ponta de faca, então voltei a morar com ela. Agora todo dia jantamos juntas e colocamos 'Grey's Anatomy" ou alguma outra série bem dramática para assistir.
Vamos passar o Dia das Mães em casa, fugindo de confusão desses encontros de família. Provável que vamos assar uma carne e ficar por aqui juntinhas. Sei que ela acha que não foi uma mãe tão boa na minha infância, mas que, de tudo que lembro, ela foi maravilhosa. Fez tudo que estava no alcance dela e eu jamais trocaria por outra, se eu pudesse escolher". Bárbara Testa, 22, filha de Valéria, 49, de Assis (SP)
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