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Mulheres protagonizam um mundo em evolução


17 anos de Maisa são a prova de que as mulheres jovens têm muito a ensinar

Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Gustavo Frank

Da Universa

22/05/2019 14h10

Nesta quarta-feira (22), a apresentadora Maisa completa 17 anos. O tempo voou desde que a vimos pela primeira vez no "Bom Dia & Cia", época em que ficou conhecida pelas suas frases célebres que futuramente se tornariam memes na internet.

Mas devemos ser gratos por isso. A jovem é um respiro para as atrações na televisão atualmente, sendo a única a sustentar o seu próprio programa em um emissora poderosa como a SBT e debater assuntos que ainda são tratados como tabu por parte da sociedade.

Engajada politicamente em suas redes sociais, Maisa sempre estampa algumas matérias em que seu nome vem acompanhado da palavra "rebate". É isso que ela faz quando alguém dispara um discurso machista, homofóbico ou carregado com qualquer outro tipo de preconceito.

Mais do que uma boa figura do entretenimento brasileiro, a paulista é a prova de que precisamos ouvir mais e, sobretudo, aprender com o que as mulheres jovens têm a dizer.

Saúde mental não é "mimimi"

Essa discussão é uma das que vêm ganhando cada vez mais força com o uso das redes sociais como um "termômetro da felicidade". Em abril de 2019, a apresentadora falou sobre o assunto depois que foi diagnosticada com "depressão", pelas pessoas na internet, por um tuite em que dizia estar triste.

Depressão não é brincadeira.

Sexualizar jovens não é algo normal

Mulheres ainda são alvos de objetificação; e Maisa já foi alvo de diversas supostas gestações. Corpo de mulher não é material para fake news e sexualizar adolescentes não deve ser tolerado como algo normal -- e a apresentadora já provou seu ponto.

Antes disso, ela foi alvo de comentários que remetiam a pedofilia, depois que postou fotos de biquíni em seu Instagram. Mais uma vez em que alertou sobre o perigo escondido em algo que, há um tempo, já foi visto como "tudo bem".

A homofobia não é engraçada; ela mata

Em 2018, Maisa usou suas redes sociais para lamentar a morte de um fã gay. Com inúmeras discussões sobre a criminalização da homofobia, a jovem já usou sua voz para mostrar como o preconceito mata e separa as pessoas.

O racismo pode estar nas pequenas coisas

Quando postou foto com o cabelo cacheado, depois que passou alguns dias na praia, Maisa mostrou o resultado dos fios para seus seguidores -- que, por sinal, ficou um sucesso. Na época, a apresentadora rebateu um deles, que o chamava de "cabelo de mendigo" pelos cachos.

Autoestima precisa ser cultivada

Todo mundo tem aqueles dias que não está muito feliz com o próprio corpo, né? O problema disso é como o resto da sociedade impõe isso para você. Esse foi um dos discursos reforçados por Maisa sobre lidar com sua forma física, aconselhando outras mulheres a fazer o mesmo.