Shailene Woodley conta o que podemos apreender com "Big Little Lies"
Falta pouco para os fãs da série "Big Little Lies" assistirem à segunda temporada da atração da HBO. No elenco, Shailene Woodley falou sobre a importância de se ter um seriado focado nas personagens femininas. Temas como abuso doméstico, maternidade e violência sexual são o fio condutor da trama.
"Adoro que temos a oportunidade de explorar o psicológico das relações entre mulheres. No programa, consegue-se de fato explorar a dinâmica mais profunda do ciúme, insegurança, das comparações, da amizade de verdade, da amizade forçada e da solidão. Todos esses aspectos que compõem os relacionamentos da vida real são o ponto focal da série", contou em entrevista para a "SMagazine".
A atriz também comenta que as protagonistas femininas reforçam a sororidade e inspiram outras mulheres. "Você não precisa concordar com alguém. Você não precisa entender alguém. Mas é importante às vezes ouvir alguém e a série mostra isso por meio dessas mulheres."
Aos 27 anos, Shailene interpreta Jane Chapman, uma mãe solo. E apesar de não ter filhos, ela admite que um dos presentes de estar no elenco é poder contracenar com as crianças. "Essa é a melhor coisa de se trabalhar com elas porque estão ali, completamente presentes, e disponíveis emocionalmente para você. Porque de fato são mais crus e reais no momento da cena."
Na primeira temporada, o público pôde presenciar as cenas de abuso vividas pela personagem de Nicole Kidman, que apanhava do marido. E para Shailene nada mais é do que retratar na ficção um pouco do que muitas mulheres enfrentam na vida real.
"Eu tenho uma pessoa da minha família que já viveu uma história muito parecida. É algo que eu já conhecia muito bem por causa da minha experiência pessoal. Eu também não conheço nenhum homem ou mulher nesse planeta que não tenha uma história sequer ou que não conheça alguém no seu círculo familiar e de amigos que tenha vivido algum tipo de violência sexual ou abuso doméstico", afirmou.
Ativismo pelo meio ambiente
Além do trabalho como atriz, ela também é ativista pelo meio ambiente e chegou a ser presa em 2016 depois de protestar ao lado de uma tribo. "O único comentário real que é importante fazer é, por que uma mulher branca, não indígena, foi presa depois que centenas de aliados indígenas e não indígenas foram presos para trazer um certo nível de atenção da mídia a um protesto que estava acontecendo por meses e meses e meses?", enfatiza Woodley. "Essa é a pergunta que eu acho que merece um pouco de reflexão", desabafou, reforçando que o fato de ser famosa não a impede de lutar pelo planeta e pelo que acredita
"E essa coisa de status de estrela não é algo que você cria; é algo que os outros têm vontade de ditar para você. Então, felizmente, isso não é algo com que eu tenha que me preocupar, porque não está no meu controle. Não há diferença entre estar em um set de filmagem me expressando criativamente e ter uma conversa pacífica ou um debate político acalorado com outra pessoa. Falar sobre coisas pelas quais sou apaixonada é como respirar o ar, como ir a audições ou querer participar de certos filmes. Faz parte do meu mundo."
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