Selma Blair é acusada de apropriação cultural por usar lenço na cabeça
Porta-voz de pessoas que sofrem esclerose múltipla desde o diagnóstico da doença, em 2018, a atriz Selma Blair foi acusada de apropriação cultural por aparecer com a cabeça enfaixada, ao lado da amiga Rachel Fleit e também do filho, Arthur Saint Bleick. O objetivo da imagem, ela explicou na legenda, era dar uma opção para quem não tem cabelo, ou problema como a alopecia, que é a perda dos fios, caso da amiga.
Alguns seguidores se incomodaram com o visual. "Os brancos têm desprezado os turbantes por centenas de anos, e agora querem se apropriar e torná-lo uma moda? Não. Apenas não. Nós não conseguimos fazer isso", escreveu um internauta.
Selma tratou de explicar que o lenço não é um turbante, usado na religião monoteísta Sikh, e ainda lembrou que esse material indiano absorve a negatividade. "Um lenço pode ser útil e bonito em todas as culturas", acrescentou, antes de finalizar:
"Cobrir a cabeça não é se apropriar de nada, além de aquecer e ser uma alternativa à peruca".
Ao acompanhar a polêmica, o líder do Novo Partido Democrático (NDP), o canadense Jagmeet Singh, saiu em defesa da atriz. Ele, que foi o primeiro Sikh a usar o turbante enquanto legislador da província de Ontário, chegou a agradecer Selma pela atitude.
"É totalmente legal para qualquer um usar um turbante. Na verdade, você está tornando isso mais fácil para as pessoas que sofrem bullying por usar um deles, derrubando o estigma. Então, obrigada ", escreveu Singh, para completar com um elogio à Selma: "Além disso, não vou mentir, você está elegante".
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