Aos 18 anos, jovem busca doador de esperma na web: "Preparada para ser mãe"
Apesar da pouca idade, Ann Barter, de 18 anos, saiu em busca de um doador de esperma no Facebook. O motivo? Queria ser mãe e "nunca levou muito jeito com os meninos".
"Há anos me sinto totalmente pronta para ser mãe. Nasci para isso. Mas eu não tinha namorado, muito menos um homem disposto a começar uma família com uma garota de 17 anos. Quando percebi que o Serviço Nacional de Saúde não ajudaria alguém da minha idade a contratar um doador e o custo de uma clínica particular era altíssimo, sabia que encontrar alguém dependia apenas de mim", contou a jovem ao "The Sun".
Em janeiro de 2017, Ann procurou um grupo na rede social e conversou com outras mulheres que já tinham engravidado desta forma.
"Muitos [grupos] só ofereciam inseminação natural, o que significava fazer sexo com o homem. Eu realmente não queria isso. Foi aí que comecei a mandar várias mensagens para algumas pessoas para iniciar o processo."
A jovem relembra que um estudante de 31 anos, de Londres, loiro de olhos azuis, a chamou a atenção. "Ficamos conversando e eu quis saber com o que ele trabalhava e porque estava doando esperma. Ele sempre respondeu educadamente, disse que gerou com sucesso três garotas e um menino e que não queria se envolver na criação", contou.
No meio do processo, no entanto, Ann começou a sair com um rapaz que conheceu no Tinder e, um mês depois, descobriu que havia abortado.
"Fui direto ao meu médico, que me disse que eu estava tendo um aborto espontâneo. Eu fiquei chocada e confusa, eu nem sabia que estava grávida e agora estava chorando a perda de um bebê. Naquela noite, entrei no grupo do Facebook e enviei uma mensagem dizendo que queria seguir em frente", diz a jovem.
Segundo ela, os dois se encontraram em dezembro em um hotel, onde ele lhe entregou um pote com o sêmen e foi embora.
"Eu corri de voa o mais lta para o quarto então usei a seringa o mais rápido que pude, coloquei minhas pernas contra a parede na cama do hotel por cerca de uma hora. Não achei que a primeira tentativa funcionaria, mas três semanas depois eu fiz um teste de gravidez e estava grávida", conta.
O doador chegou a conhecer a pequena Anela, que hoje tem 8 meses, mas não quis seu nome na certidão de nascimento e nem se comprometer com a criação da garotinha.
"Sou uma mulher madura e independente e não me arrependo. É meu corpo e ninguém pode me dizer quando devo ou não engravidar. Fui criada por uma mãe solo e não conheci meu pai até dois anos atrás, então nunca acho necessário um homem para criar um filho. Tive uma infância maravilhosa, então a ideia de ter que encontrar um homem para ter um bebê era irritante."
Ann afirma não se arrepender e admite que usaria novamente um doador para dar um irmão para sua filha.
"Algumas pessoas dizem que eu sou egoísta porque Anela deveria ter um pai, mas acho que isso é muito melhor do que ter pais que discutem. Quero que Anela tenha um irmão e se um homem não aparecer daqui a alguns anos, eu usarei um doador novamente. Me sinto a mãe mais sortuda do mundo."
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