Projeto sugere tratamento por identidade de gênero, mas nega "cura gay"
O Projeto de Lei 2587/19 inclui entre as funções privativas do psicólogo a solução de problemas relacionados à identidade de gênero e à orientação sexual. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.
De autoria do deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA), o projeto altera a lei que regulamenta a profissão de psicólogo (4.119/62).
Isidório afirma que os transtornos referentes à identificação de gênero e à orientação sexual causam sofrimentos a um grande número de pessoas, que não podem ficar desassistidas. "Dentre essas pessoas, as que mais nos preocupam são as crianças, adolescentes e jovens que, ainda em fase de formação psicológica", disse.
Objetivo
O deputado disse ainda que o intuito da proposta não é reforçar preconceitos contra homossexuais ou favorecer a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas - ele inicia a justificativa ao projeto afirmando que homossexualidade não é uma doença, não estando sujeita a cura.
"Pelo contrário, trata-se de garantir àquelas pessoas que enfrentam dificuldades na definição de sua orientação sexual, qualquer que seja ela, que, se assim desejarem, possam obter acolhimento e auxílio psicológico", afirma Isidório.
Atualmente, uma resolução do Conselho Federal de Psicologia estabelece que não cabe a profissionais da psicologia o oferecimento de qualquer tipo de terapia de reversão sexual, uma vez que a homossexualidade não é considerada patologia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.