Weinstein era "intocável", diz Madonna sobre figura central do #MeToo
Com "Madame X" recém-lançado, Madonna não se esquiva em comentar temas atuais não só em seu novo disco, como em recentes entrevistas. Ao "Guardian", a cantora relembrou a relação com Harvey Weinstein, produtos de Hollywood acusado de uma série de crimes sexuais e figura central das denúncias do movimento #MeToo.
Em 1991, eles trabalharam juntos no documentário " Na Cama com Madonna" e a cantora relembra que já naquela época Harvey era "cheio de flertes" e que cruzou "limites" também com a cantora. "Ele era intocável. Sua reputação era universal - todo mundo sabia que ele era daquele jeito e apenas se tornou aceitável", relembra.
Madonna acredita que essa é a pior parte da história: a naturalização de atitudes agressivas e criminosas. E disse que na indústria da música não é diferente. "Não consigo te dizer quantos homens me disseram 'ok, você terá um contrato se fizer sexo oral em mim' ou 'ok, se você tranar comigo'. Sexo é a moeda de troca, sabe?", diz a cantora.
A "rainha do pop" acredita que as mulheres da indústria já estão mais ativas e lutando contra abusos, mas também lamenta não ter colegas que "sejam mais politizadas e que falem abertamente sobre todas as coisas, não apenas desigualdade dos gêneros", declara.
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