Casal gay adota seis irmãos que viveram por cinco anos em um orfanato
Um casal da Pensilvânia, nos Estados Unidos, acabou com a ansiedade de um grupo de seis irmãos e irmãs que passaram os últimos cinco anos, isto é, 1640 dias, vivendo em um orfanato. No final de maio, Steve Anderson-McLean e seu marido Rob Anderson-McLean adotaram oficialmente Carlos, Guadalupe, Maria, Selena, Nasa e Max, todos irmãos biológicos com idades entre 14 e 7 anos.
"O juiz perguntou: 'Você entende a essa altura que são seus filhos? Eles são tão bons quanto seus filhos biológicos. Obviamente, a gente sabia disso, mas quando olhei para cima e vi todos aqueles olhos, foi muita emoção", disse Steve, no programa "Good Morning America". "Nós nunca imaginamos que teríamos sorte ou seríamos abençoados o suficiente para ter seis filhos. Eu diria que nossos filhos trouxeram um grande tipo de loucura para nossas vidas. É reconfortante e emocionante ver como eles se conectam conosco, com nossa família e amigos", completa Rob.
Steve e Rob estão juntos há 18 anos, mas se casaram oficialmente só em 2013. Os dois já eram pais de Parker, de 25 anos, e Noah, de 21, frutos de casamentos anteriores, mas decidiram começar a pensar em adoção depois que Steve assistiu a uma reportagem sobre um outro casal gay que fez o mesmo. "Uma quantidade enorme de grupos de irmãos é separada e isso quebrou nossos corações", admite.
O casal então começou sua busca por crianças nos Estados Unidos quando Carlos, Guadalupe, Maria, Selena, Nasa e Max foram apresentados em um site no estado de Ohio. Os irmãos já aguardavam no sistema de adoção há cinco anos. "Nós instantaneamente nos apaixonamos. A história deles até aqui tinha sido muito ruim, uma história triste. Houve negligência e abuso. Foi no outono de 2017 que os pais biológicos perderam o direito definitivo sobre eles", relembra Rob.
Steve e Rob conheceram as crianças em junho de 2018 e um mês depois, todos foram morar com eles. Agora, um ano mais tarde, todos os seis irmãos carregam o nome Anderson-McLean e ganharam dois pais. "Nós os conhecemos há menos de um ano, mas, ao mesmo tempo, parece que nossos laços afetivos já estavam em desenvolvimento. Não há regras sobre o que pode constituir uma família e o amor que compartilhamos", conclui Rob.
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