Busy Phillipps: "Permitimos que minoria antiaborto se tornasse barulhenta"
A atriz americana Busy Phillipps tem mostrado uma postura crítica em relação ao endurecimento das leis de aborto nos Estados Unidos. Ela já se pronunciou em entrevistas e até em uma audiência no Congresso, em que falou sobre o aborto realizado aos 15 anos.
Ao jornal "The Guardian", Busy voltou a falar do tema, defendendo o aborto legal e seguro e dizendo que é hora do movimento pró-aborto "falar mais alto".
"Permitimos que a minoria antiaborto se tornasse barulhenta e ocupasse esse espaço", afirma, referindo-se à onda pró-vida que tem exigido leis mais duras dos estados para acesso à interrupção de gravidez gratuita. "Esta é uma questão de saúde da mulher que afeta milhões e milhões de americanas, milhões de mulheres e pessoas em todo o mundo", disse. "Se quisermos assumir o controle, temos que estar dispostos a falar mais alto sobre isso."
Busy ainda falou sobre questões relacionadas com o corpo e a sexualidade da mulher. E como a vergonha permite que outras pessoas os controlem. "As mulheres têm muita vergonha ao lidar com seus corpos e sua sexualidade", diz ela. "Mas acho que a maioria de nós chegou ao ponto em que não estamos mais dispostas a nos envergonhar."
Depoimento no Congresso
No dia 4 de junho, Busy participou de uma audiência no Congresso americano. Aos parlamentares, ela relembrou o aborto que fez aos 15 anos e reforçou como jovens, nessa mesma idade, hoje encontram obstáculos para fazer o mesmo.
"O aborto é uma questão de saúde e não deve ser tratado como diferente de qualquer outra. Estou triste que temos que nos sentar aqui diante de uma fila de políticos e dar declarações profundamente pessoais porque o 'por que' não importa. Não deveria importar. Eu sou um ser humano que merece autonomia neste país, que se diz livre, e escolhas que um ser humano faz sobre seus próprios corpos", falou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.