Ir de Uber, vestido na internet... 11 dicas para economizar no casamento
Regra geral, realizar um casamento custa (muito!) caro. Mas as exceções estão aí para provar como é possível organizar a cerimônia e festejar a nova fase do relacionamento, sem gastar rios de dinheiro.
Nessas horas, criatividade e paciência contam muito, como mostram quatro mulheres que conseguiram grande economia no orçamento, graças às boas ideias que adotaram.
Valorizando o que importa
Janaina Caixeta e Tadeu Inácio se casaram no dia em que comemoraram 5 anos juntos, em setembro de 2018, na capital paulista. Super-racionais em relação à grana, preferiram oficializar no cartório e reunir os convidados em um restaurante para um almoço.
"Queríamos algo simples e rústico. Abrimos mão de muitas coisas, mas demos valor à comida, à família e aos amigos. Celebramos o amor da nossa forma, que é o que realmente importa!", afirma Janaina.
Comemoração no bufê do restaurante
A ideia inicial era um café da manhã em cafeteria descolada, mas o casamento no cartório, às 11 horas, inviabilizava a ideia. A opção foi festejar durante almoço em um restaurante.
Não fecharam o lugar; apenas reservaram mesas para os 60 convidados, que se serviram no fogão à lenha do bufê junto aos demais clientes, ouvindo a banda que se apresentava naquele dia. A comemoração adentrou a tarde e foi perfeita, na avaliação dos noivos.
Lembrancinhas comestíveis
Para agradecer a presença dos convidados, eles optaram por saquinhos de craft com pães de mel. As embalagens foram compradas e personalizadas por fornecedor em um site de artesanato -- a arte foi desenvolvida por um parente, designer gráfico. Dentro dos saquinhos, as guloseimas foram um presente da única madrinha.
Bolo fake de segunda mão
Para compor a mesa, Janaina comprou um bolo falso por R$ 25 em um site que estimula o consumo colaborativo, uma espécie de brechó online. O bolo foi usado apenas para decorar a mesa, pois as sobremesas eram aquelas servidas no bufê de sobremesas do restaurante.
Convite em rede social
Janaina e Tadeu abriram mão de formalidades ao convidar o pessoal. Criaram um evento (no Facebook), divulgando data, horário e lugar, mapa de como chegar, cardápio do almoço, fotos deles com os convidados e informações sobre a conta-poupança (não havia lista de presente). A 50 dias do casamento, começaram uma contagem regressiva.
Cerimônia e festa ao ar livre
Deyse Jardim de Souza e Robson Juliano disseram o "sim" no finzinho de 2017, em Curitiba, no Paraná, diante de 100 convidados. A ideia sempre foi um casamento ao ar livre, numa pegada mais rústica. "Realizei um sonho, do jeito que queria, gastando pouco", afirma a noiva.
Vestido comprado à distância
Deyse visitou várias lojas e nenhum traje a agradava, além de ela considerar o preço absurdo. "Até tinha condições de pagar, mas desembolsar R$ 5 mil em algo que deveria tomar muito cuidado para não estragar e devolver não entrava na minha cabeça", argumenta.
Descobriu um site chinês especializado em casamento, que oferece customização, mediante taxa extra. "Pedi em julho e recebi 40 dias depois. Quando chegou, nem acreditei. Era realmente lindo, nas medidas que enviei", afirma ela, que gastou em torno de R$ 500 com a compra e taxas -- 10% do que iria desembolsar com seu plano B, caso o vestido não desse certo.
Aluguel de chácara via classificados online
Em sites de locação de área para casamento, tudo o que Deyse encontrava, batia a casa dos R$ 10 mil, até R$ 20 mil. A noiva decidiu pesquisar em classificados online e encontrou uma chácara perto da capital que era alugada para fins de semana de lazer.
"O local era um sonho. Paguei uma diária de R$ 500 e os donos, superqueridos, cederam a semana inteira para podermos organizar e decorar tudo, já que nós mesmos enfeitamos", relata.
Trocas econômicas
Luiza Olinda de Lima e Kelvin Santana de Lima se casaram em julho de 2018, em São Paulo. Desde que começaram os preparativos, logo perceberam que precisariam abrir mão de alguns detalhes para não estourar o orçamento.
O miniwedding com festa para 55 convidados, aconteceu no mesmo lugar da cerimônia. "Foi bem intimista, do jeito que a gente queria, e dentro do que poderíamos pagar", resume Luiza.
Carro de aplicativo em vez de aluguel
A noiva cogitou chegar ao local com uma Kombi, mas desistiu diante do aluguel, que custava em torno de R$ 2 mil. Optou por usar serviço de carro de aplicativo (no caso, Uber Black), já que estava acostumada com o recurso no dia a dia. "Fiquei pronta, desci para o hall do hotel e pedi um carro, sem nenhuma exigência. O motorista perguntou se eu era realmente noiva e achou legal a situação, pois havia casado a filha há alguns dias. Quando chegamos à igreja, ainda ficou esperando um pouquinho, conversando para eu ficar tranquila. E fez questão de abrir a porta para mim", conta a noiva. A corrida custou R$ 22.
Trocar o sábado pelo domingo
Outra escolha que rendeu economia aos noivos foi fugir da data tradicional: o sábado. Para locação no domingo, o espaço escolhido custou R$ 5 mil a menos que no dia anterior. O casamento começou às 16h, com celebração, jantar, mais animação de DJ, e se prolongou até por volta das 22 horas.
Dia da noiva em hotel
Para ficar perto do local do casamento e pelo fato de ser domingo, Luiza optou por se arrumar em hotel em um bairro bem próximo. Junto da mãe e três madrinhas, a noiva foi para o espaço que reservado logo cedo. Passaram o dia ali, se preparando e registrando o making of da ocasião especial.
Organizando dois casamentos
Sílvia Amélia de Araújo e Renné França se casaram duas vezes, no intervalo de uma semana, em agosto de 2016. O primeiro casamento, religioso, foi realizado numa igrejinha histórica em Areado, zona rural de Patos de Minas, interior de Minas Gerais, mesmo lugar onde a mãe foi batizada e vive parte da família da noiva. O outro, o civil, em Belo Horizonte.
Ambos tiveram direito a festas. A primeira cerimônia contou com muita ajuda da família da noiva. "Minha mãe fez meu vestido; minha tia, o bolo; o salão comunitário recebeu uma superdecoração feita por amigos", detalha Silvia.
Buquê feito (quase) na hora
O orçamento de R$ 600 para o buquê, na capital mineira, não se encaixava nas contas de Silvia. Em seu casamento colaborativo, o buquê ficou a cargo de uma prima, que montou o arranjo enquanto a noiva se arrumava para a cerimônia.
As flores -- rosas alaranjadas e gipsofilas (mosquitinho) -- foram compradas em Patos de Minas e levadas para a zona rural. O ramo ganhou acabamento de juta e fita de cetim. Junto do buquê, a noiva carregou o rosário da avó, falecida duas semanas antes do casamento.
Mesa de doces feita com pallets
Para a festa do casamento religioso, realizada no salão comunitário da igreja, Silvia confiou a produção da mesa do bolo e doces a uma amiga. Em vez de um móvel alugado (e caro), optaram por uma estrutura feita com pallets, combinados com jarros e vasinhos com flores diversas, compradas diretamente do fornecedor que abastece as floriculturas da região.
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