Vibrador que funciona à distância apimenta vida de casal que vive separado
Bastante usados por casais que querem sair da monotonia, os vibradores estão cada vez mais tecnológicos; e, agora, podem ser usados, inclusive, por aqueles que moram distante ou que querem apenas se divertir com uma novidadezinha: há modelos que funcionam com controle sem fio e também por aplicativos de celular.
Por meio deles, é possível controlar o tipo e a intensidade da vibração. Ah, e também, fazer joguinhos sexuais.
"Fui ao McDonalds usando o vibrador e deixei o controle na mão dele"
A estudante Carol M., 20, namora há dois anos e desde o começo da relação, ela e o namoro exploram o mundo dos sex toys. Há poucos meses, compraram um vibrador chamado Bullet Egg, da marca Gtoys (que custa cerca de R$ 40). Para funcionar, ele suporta distâncias de até dez metros e espaços que não tenham paredes entre o controle remoto e o aparelhinho.
"É pequeno e não faz barulho. Acho muito gostosa a sensação de usá-lo em público, sem que ninguém saiba, além de mim e do meu namorado. Na primeira vez, fomos a um McDonalds. O combinado era ele ficar com o controle e não me contar quando fosse usar. Ligou quando eu estava na fila e foi mudando a vibração enquanto eu fazia o pedido; aumentava e diminuía a velocidade. Foi muito bom", diz a estudante, que hoje é revendedora do produto.
"Usar esse vibrador fez com que a gente se conhecesse melhor, já que era difícil encontrar pessoalmente"
A auxiliar administrativa Maria*, 24, conheceu um namorado, hoje ex, por meio de jogos online. Ela morava em São Paulo, e ele, no Rio de Janeiro. Eles curtiam sexting e fazer sexo pela webcam. Maria ficou sabendo da existência dos vibradores controlados por aplicativos e comprou o modelo Mister Devil, da marca Sistalk (que custa cerca de R$ 500) em um site internacional -- à época, 2017, era difícil encontrá-lo no Brasil. Esse tipo de sex toy funciona em qualquer lugar, basta ter uma rede de internet para abrir o app no celular.
"Usar esse vibrador fez com que a gente se conhecesse melhor, já que era difícil nos encontrarmos pessoalmente", diz. "Inventamos de 'brincar' enquanto estivéssemos jogando: ele ia mudando a pulsação enquanto eu tentava me concentrar na partida. Era muito legal. E foi ótimo para que ele soubesse do que eu gostava. A relação acabou e estou solteira no momento; mas o bom é que dá pra usar o vibrador sozinha mesmo".
"Ele ficava desconectando"
A estudante M. V., 20, mora em Orlando, na Flórida, e seu ficante vive entre o Brasil e os Estados Unidos. Para não sentir tanta falta do sexo, eles também compraram o Mister Devil.
"A ideia é legal, mas usamos poucas vezes porque o vibrador desconecta toda hora. Sempre que eu estava entrando no clima ou quase gozando, ele perdia a conexão e não conseguíamos terminar. Nunca ficou um climão porque a gente levava na brincadeira e achava outros jeitos de continuar. Relacionamento à distância é complicado por muitos motivos, mas a falta do sexo é um dos piores. Ter essa conexão ajudou a gente a passar por essa fase e, agora, depois de quase seis meses separados, vamos nos encontrar. Tenho certeza que o sexo vai ser melhor".
Agradecimento: Dona Coelha Sex Shop
* O nome foi trocado para preservar a identidade da entrevistada
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