Estudo aponta que LGBTs têm mais risco de ter perda de memória e Alzheimer
Um estudo realizado para Universidade da Califórnia, em São Francisco, apontou que pessoas LGBT dos Estados Unidos tem 29% mais chances do que heterossexuais de desenvolver perda de memória e confusão, dois sinais de Alzheimer.
44.403 adultos acima de 45 anos foram entrevistados e 3% deles se identificavam como LGBT. A pesquisa foi feita em nove estados americanos através de perguntas via telefone, sobre perda de memória e também sobre identidade de gênero e orientação sexual.
Um a cada sete LGBTs, ou seja, 14% do total, reportou que seus problemas de memória pioraram no último ano em comparação a uma em cada 10 heterossexuais com a mesma questão. Depois de checar outros fatores como idade, gênero, raça, estado civil e salário, os pesquisadores descobriram que LGBTs tinham tendência maior a desenvolver problemas relacionados a capacidade cognitiva do que os héteros.
As observações relevam novos riscos a serem considerados para o mal de Azlheimer e levantam questionamentos sobre o impacto da homofobia e transfobia na vida das pessoas, aumentando o seu grau de estresse.
Jason Flatt, professor assistente da Universidade da Califórnia e autor do estudo, também notou que LGBTs têm mais problemas em realizar atividades diárias, como cozinhar e limpar, comparados a heterossexuais e cisgêneros. Ele ainda reforça que não necessariamente pessoas LGBT vão ter mais Alzheimer no futuro, mas que seus problemas precisam receber mais atenção. "A comunidade precisa de mais apoio, educação, estudo de sua memória e oportunidade de falar com seus médicos sobre isso. Precisamos também de mais perguntas sobre orientação sexual e identidade de gênero em pesquisas nacionais. Senão, como vamos saber do progresso deles?", questiona-se.
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