Por representatividade, Brasil ganha seu primeiro banco de imagens LGBTQI+
Em um importante passo para maior diversidade na mídia, o coletivo gaúcho Viva Voz anunciou nesta semana a criação do Tem Que Ter, primeiro banco de imagens LGBTQI+ do Brasil. Nele, fotos retratam pessoas LGBT em situações cotidianas.
Em fase beta, o acervo conta com mais de 150 fotos em locações variadas em Porto Alegre e em São Paulo.
"A presença LGBTQI+ na propaganda brasileira é quase nula, e as poucas manifestações que fogem do padrão heteronormativo acabam, muitas vezes, reforçando estereótipos. A gente entende que as mensagens criadas por marcas, negócios e agências de publicidade possuem impacto social, e podem ser utilizadas como ferramentas de promoção da diversidade", diz Fernanda Sanchis, uma das criadoras do projeto.
Uma pesquisa feita pela Todxs aponta que a representatividade de LGBTI+s não chegou a 0,5% nas propagandas brasileiras, no segundo semestre de 2017.
O Tem Que Ter foi um dos 14 trabalhos contemplados com bolsas no SaferLab, iniciativa da SaferNet Brasil em parceria com o Google.org e a UNICEF Brasil para estimular a criação de projetos contra o discurso de ódio na internet.
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