Mãe detalha a decisão de desligar os aparelhos que mantinham seu bebê vivo
Uma mãe detalhou a dor e a coragem de desligar os aparelhos que mantinham seu bebê vivo depois de complicações de um parto prematuro. A inglesa Clare Mackintosh, de 42 anos, deu à luz meninos gêmeos em 2006. Um deles, Alex, morreu um mês depois.
Clare engravidou por fertilização in vitro, mas os bebês nasceram prematuros -após 26 semanas de gravidez, somente. Josh e Alex nasceram com menos de 1 kg e foram internados às pressas.
Apesar de os médicos terem garantido que o prognóstico era positivo, Alex contraiu meningite no hospital e isso deu a ele sua sentença de morte. Dias depois, o pequeno bebê sofreu uma hemorragia cerebral que, segundo os médicos, deveria causar-lhe algumas deficiências.
Mas não parou por aí: depois de uma semana, Alex sofreu outra hemorragia cerebral e a mãe foi informada de que haveria grandes chances de seu bebê nunca conseguir respirar sem ajuda de aparelhos.
A informação foi um choque doloroso, relatou Clare à revista Fabulous. Ela e o marido, Rob, passaram horas andando pelos corredores do hospital para decidir o que fariam. Ela garante que o peso de qualquer decisão era muito grande.
No entanto, o casal decidiu que seu bebê não deveria sofrer. Disseram aos médicos que aceitariam o desligamento dos aparelhos que o mantinham vivo. Ela conta que, caso contrário, o filho teria uma vida que nem eles desejariam ter.
"A parte mais difícil foi entrar na UTI na manhã seguinte à morte do Alex e passar pela incubadora onde ele passou as cinco semanas de sua vida", conta.
Depois de algumas semanas, o bebê Josh teve alta e pôde ir para a casa com os pais. O casal engravidou novamente mais para frente e deu à luz gêmeos saudáveis: Eve e George, agora com 11 anos. Apesar disso, as cinco semanas que separam o aniversário de Josh e Alex da morte de Alex ainda são vividas em luto.
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