Morre mulher que foi incendiada no RJ; namorado é preso suspeito do crime
A jovem Taylane Sampaio, 19, morreu ontem no hospital Adão Pereira Nunes, dois dias após ser incendiada supostamente pelo namorado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Suspeito de cometer o crime, Leandro Alves se entregou à polícia horas depois da morte de Taylane e negou ser o autor do ato.
O suspeito teria ateado fogo no corpo de Taylane na favela do Lixão, no último domingo (1). Ela teve 40% do corpo queimado e foi socorrida pelo próprio companheiro para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da região. Devido a gravidade do quadro, a jovem foi transferida para uma unidade hospitalar, mas não resistiu.
De acordo com a delegada Fernanda Fernandes, responsável pelas investigações, o namorado da vítima entrou em contradição diversas vezes durante o depoimento.
"Ele veio com uma versão contraditória. Confirmou que eles brigavam muito e confirmou também que ele batia nela, mas que ela também batia nele. Ele contou que os dois discutiram depois que ela saiu de casa e demorou a voltar. Durante a briga, foi chacoalhada uma garrafa de álcool e (ele disse) que ela se queimou após acender um isqueiro para consumir droga. Alegou que o álcool também pegou nele, mas que ele conseguiu se secar", afirmou a delegada.
Conhecido como "Veloso do Trem Bala", Leandro foi acusado de feminicídio, após ter sido expedido mandado de prisão temporária de 30 dias. A polícia aguarda o laudo da morte da vítima para concluir o inquérito e solicitar a prisão preventiva do acusado.
Leandro Alves já havia sido preso em 2017, foi liberado e retornou à prisão onde ficou detido entre maio e junho deste ano. O casal estava junto desde que ele foi beneficiado com a liberdade condicional. O suspeito cumpria pena por roubo, receptação e resistência.
Segundo a delegada, parentes foram avisados pela irmã dele sobre o crime. De acordo com os depoimentos colhidos, ao se desentender com Taylane e incendiá-la, Leandro ligou para a irmã pedindo ajuda. Na UPA para onde chegou a levar a vítima, ele alegou que uma usuária de crack pôs fogo na jovem.
Já no hospital, ele fugiu após a chegada da família da vítima que o acusou pelo crime, segundo a polícia. Parentes relataram que ele utilizou álcool ou diesel para incendiar a jovem.
O hospital excluiu a hipótese de gravidez da jovem. Ainda não há informações sobre o enterro da vítima.
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