Menina de cinco anos com paralisia cerebral morre após estupro no RS
Uma menina de cinco anos, que tinha paralisia cerebral, morreu após sofrer um estupro em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul. Ela chegou a ser levada pela mãe para o Hospital Universitário, na madrugada de sábado (7), mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo a Polícia Civil, um suspeito de 18 anos confessou o crime e foi preso. Ele teve a prisão preventiva decretada por estupro de vulnerável e foi levado para a Penitenciária Estadual de Santa Maria. O homem também morava na casa e era filho do padrasto da menina. De acordo com a polícia, ele não tinha antecedentes criminais.
Em depoimento à polícia, o jovem confessou ter estuprado a criança, mas disse que ela estava respirando quando saiu do quarto.
A delegada Roberta Trevisan, responsável pela investigação, afirmou que o abuso ocorreu no berço dentro do quarto onde estavam o padrasto e a mãe da menina. Para a polícia, o casal relatou que não viu ou ouviu nada. O padrasto disse que levantou por volta das 5h para ir ao banheiro quando percebeu que a criança estava roxa e com a respiração fraca. Em seguida, correram para o hospital.
"É impossível que ninguém tenha ouvido nada, até pela extensão dos ferimentos", disse a delegada, salientando que a casa é bem pequena.
Na casa havia oito pessoas - incluindo a menina de cinco anos. Segundo a delegada, os pais dela podem ser responsabilizados por omissão, o que deve ser apontado até a conclusão do inquérito, previsto para a próxima semana.
Em nota, a Polícia Civil informou que a causa da morte só será oficialmente esclarecida após os laudos periciais. As investigações agora seguem com a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
A reportagem ainda tenta contato com o advogado do homem.
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