Ciúme 'de brincadeira', como de Maiara e Fernando, gera desgaste?
Os sertanejos Maiara e Fernando Zor assumiram namoro em março deste ano, e, desde então, o perfil 'apegado' da cantora é motivo de publicações nas redes sociais do casal.
No último final de semana, o lado ciumento da famosa apareceu novamente e gerou polêmica: ela enviou um recado impresso para o camarim de Fernando, publicado nas redes sociais, dizendo para ele não tirar foto com a "Rainha da festa" em que estava tocando.
Nos Stories, Maiara ainda comentou sobre ter ficado "com pena" do famoso, já que ninguém o abraçou nas fotos do evento -- possivelmente, por ela ter comentado sobre o ciúme que sente dele.
No dia seguinte, o casal usou a rede social para brincar com a repercussão do episódio de "isolamento" de Fernando, lendo matérias que saíram na imprensa sobre o assunto. "Gente, pelo amor de Deus...Eu brinco com o Fernando. A gente tá super bem", disse Maiara.
"Você ficou isolado? Até em balada ele foi. Quem conhece o Fernando sabe que ele só faz o que ele quer. Quem se manda é ele, eu não mando em nada, não", completou. Fernando também se pronunciou. "O povo não entende que é brincadeira da gente".
Ciúmes de brincadeira: até que ponto é saudável?
Para a psicoterapeuta de casal Poema Ribeiro, a situação de "ciúme de brincadeira" vivida por Maiara e Fernando precisa ser vista sob o prisma de que os dois são pessoas públicas e, por vezes, mesmo nas redes sociais, podem exacerbar algum comportamento e admitir um "papel" frente ao público.
"No caso do artista, não dá para saber o quanto é verdade, porque pode ser uma coisa de fazer tipo. Mesmo quem tem uma vida pública pode dar uma declaração falando uma coisa e sentindo o contrário. Tem gente que acha que é preferível se expor do que não falar nada e sentir que está fazendo papel de trouxa", comenta a especialista.
Ciumenta possessiva
Essa não é a primeira vez que o sentimento de Maiara se torna assunto público. Fernando comentou, em participação do Encontro de Fátima Bernardes, da TV Globo, que a namorada é ciumenta e "corre atrás dele". Maiara também já revelou que o namorado sempre está com o celular, mesmo no banheiro, com medo da possibilidade de ela tentar ver o conteúdo do aparelho.
Se o rótulo "ciumenta possessiva" vai para a vida real, entretanto, a relação pode ficar comprometida, avalia Poema. "Terapeuticamente falando, todo ciúme exagerado leva a conflitos dentro do relacionamento. Mesmo que seja em um tom de brincadeira, porque isso se expande. Imagine um relacionamento que dura anos, o tempo inteiro uma das partes escutando esse tipo de brincadeira?".
A psicoterapeuta orienta que quanto mais o casal for sincero um com o outro e analisar comportamentos que possam incomodar o outro, melhor vai ser a relação. "Ciúme existe. Agora, quanto mais claro for a definição do que é, melhor. É falar: eu gostaria que não fizesse aquilo, porque me incomoda. São acordos que os dois precisam fazer".
Depois de colocadas as cartas na mesa, sobre posturas que agradam e desagradam dentro da vida a dois, Poema explica que cabe a outra parte concordar ou não com a mudança da postura. "Tem que ter clareza e dizer: 'isso eu não mudo, mas posso mexer nisso e naquilo'. E a melhor coisa é fazer é assumir os sentimentos".
Cuidar versus ter ciúme
O limite entre ter cuidado com o parceiro ou parceira e ter ciúme dele também precisa ser estabelecido, comenta a psicoterapeuta. "Há uma confusão entre o cuidar e o ciúme. Mas, precisamos entender as singularidades das relações. É uma linha tênue que é importante o casal olhar: se a pessoa se assume ciumenta ou é cuidadosa, se preocupa com o outro e com ela mesma. Sempre lembrando que ciúme exacerbado é sempre prejudicial".
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