Perfil engraçadinho em app de paquera dá certo? Eles contam experiência
O social media Lucas Moreira Marques, 20 anos, teve seu momento de fama porque ele queria fazer um perfil brincalhão em um aplicativo de paquera.
Ele resolveu dar "motivos para alguém dar match", com "gráfico da beleza" e uma lista de características pessoais. "Minha inspiração foram outros perfis divertidos que vi em apps. Criei um com minha cara e postei isso no meu Twitter". O que Lucas não esperava é que o tweet, do início de agosto, recebesse mais de 110 mil curtidas e tivesse mais de 20 mil comentários.
"O que aconteceu no Twitter foi um absurdo, eu sempre tive poucos seguidores, eram só meus amigos mesmo. Por causa disso, mais pessoas me conheceram e eu consegui tirar proveito desses 15 minutos de fama", diverte-se o jovem.
Nude do nada e propostas de encontro
Lucas, que mora em Pará de Minas (MG) e está solteiro, conta ter recebido propostas de meninas de todo o Brasil querendo ficar com ele, mas a história mais inusitada veio do Paraná. "Uma menina mandou um nude do nada. Nunca tínhamos trocado uma palavra antes. Fiquei sem reação porque estava no meu horário de almoço no trabalho. Foi a coisa mais aleatória que aconteceu na minha vida". Nunca é demais lembrar que nudes não-solicitados são falta de educação, né?
Ele conta que está em apps de paquera há cerca de um ano e diz que, com o perfil inusitado publicado no Twitter a procura aumentou. "Meu perfil ainda está do mesmo jeito. Não mudei nada! O que vier para mim é lucro, porque fiz tudo na brincadeira. Nem imaginaria que poderia acontecer isso tudo", finaliza.
Amores virtuais
A história do analista comercial Maurício Ricardo Parisotto, 41, é um pouco diferente do que aconteceu com Lucas. O perfil dele em apps não viralizou, mas ele usa, como muita gente, a internet para dar uma mãozinha no amor há alguns anos.
"Em 2003, conheci minha ex-esposa com quem fiquei por dez anos em um site de relacionamento. Em 2014, com um perfil tradicional no app de paquera, conheci uma pessoa com quem me relacionei por quatro meses. Minha última namorada também e fiquei com ela por quatro anos".
No app, brincadeira com a altura
Após a separação, o analista comercial percebeu que o mercado dos apps estava diferente e que as coisas não estavam fluindo tão bem quanto em outros tempos. Ele, então, começou a pensar em formas de ter um diferencial. "Há cerca de dois meses pensei em fazer um 'estudo', baseado no meu 'achismo', brincando com o fato de ter 1,60 de altura".
Ele acredita que a concorrência seja um fator relevante para a dificuldade em encontrar alguém com seu perfil nos apps. "Em 2014, sem muito esforço conseguia conhecer pessoas. Dessa vez adquiri um plano pago do app e curti mais de 500 perfis nos últimos dias. Estou conversando com três deles".
Maurício destaca não ter feito o perfil para que fosse engraçado, mas, sim, para propor uma reflexão. "Quero passar uma mensagem, além de divertir". O analista comercial, no entanto, acha que o interesse das pretendentes ainda vem mais do fato de ele ter "arriscado" o like em muitas pessoas do que pelo perfil divertido. "Espero conhecer alguém bacana assim: cruzando os dedos para dar a mesma sorte de outrora".
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