Homem trans que deu à luz perde na Justiça e não será registrado como pai
Um homem transgênero que deu à luz com a ajuda de um tratamento de fertilidade perdeu a batalha legal para ser registrado como pai da criança.
Freddy McConnell nasceu mulher e foi reconhecido apenas como um homem pela Justiça quando conseguiu engravidar em 2017, tendo o filho no ano seguinte.
O homem de 32 anos procurou as vias legais para o registro da criança após ser avisado que a lei do Reino Unido exige que quem deu à luz deve ser identificado somente como "mãe".
"Fico triste com a decisão do tribunal de não permitir que os homens trans sejam registrados como pai ou mãe nas certidões de nascimento dos filhos", escreveu Freddy no Twitter. "Receio que esta decisão tenha implicações angustiantes para muitos tipos de famílias. Vou procurar apelar e não dar mais entrevistas por enquanto."
O jornalista aponta ainda que "há uma diferença entre o gênero de uma pessoa e seu status como pais". Para ele, hoje em dia é possível com a medicina que um indivíduo reconhecido pela lei como homem tenha uma gravidez, por isso ele poderia ter o direito de escolher como quer registrar a criança.
Freddy começou a tomar testosterona aos 25 anos e na sequência removeu os seios. Em 2016, ele parou com o hormônio masculino e seu ciclo menstrual recomeçou antes que ele ficasse grávido usando o esperma de um doador. A jornada foi registrada no documentário Seahorse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.