Cai número de cesáreas e episiotomia em partos no Brasil
A maneira como se conduz um parto no Brasil tem mudado, tanto pelo comportamento da mulher que está prestes a dar à luz, quanto a assistência que ela recebe no momento, como aponta pesquisa realizada pela plataforma digital BabyCenter Brasil, que oferece informações baseadas em evidências científicas sobre concepção, gravidez, bebês e crianças.
Para obter os números, o BabyCenter contou com a participação de 3,5 mil mulheres no país e comparou os dados com trabalho similar realizado em 2012. Os dados são gerais e refletem uma média entre o SUS e o sistema privado de saúde.
A episiotomia, incisão feita para ampliar o canal de parto, popularmente chamado de pique, ocorreu em 3 em cada 10 mulheres. Em 2012, 7 em cada 10 havia passado pelo procedimento, que é considerado desnecessário em muitos casos desde a década de 1970.
Já o número de cesáreas também caiu — no âmbito geral, foi de 72% a 66%. Quando se trata do procedimento agendado, os casos despencaram de 46% para 35%.
Menos beleza produzida
Parece cena de novela ou de filme, mas na vida real muitas mulheres se preparam esteticamente para o momento de ter um bebê — 43% fizeram as unhas e 39% passaram por depilação profissional na virilha. Ainda que substancial, são dados inferiores a 2012.
A hora de ouro, prática de colocar o bebê no peito para mamar logo após o nascimento para aumentar o contato com a mãe cresceu em 8% nos últimos sete anos: foi adotado em 66% das circunstâncias.
Outro dado que felizmente mudou é em relação à gestante ter um acompanhante de confiança no momento de parir — em 2012, 36,5% relataram estar sozinhas. Em 2019, esse número caiu para 12%. Para aliviar a dor e o processo na hora da chega do filho, a anestesia foi deixada um pouco de lado e medidas alternativas ganharam espaço: chuveiro, exercícios de respiração, mudanças de posição, movimentos de balanço e massagem, entre outros.
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