Danielle Fishel fala sobre dor de nunca se sentir boa o suficiente como mãe
A atriz Danielle Fishel, estrela do seriado O Mundo é dos Jovens, transmitido nos anos 90, falou sobre o sentimento constante de culpa que afeta as mães. Em um relato emocionado, a atriz contou sobre episódios após o nascimento de seu filho que a fez sentir que não era boa o suficiente como mãe e se culpava por ter tido um parto prematuro e não poder amamentar seu filho.
Em um artigo publicado no site do programa de TV americano Good Morning America, Danielle contou que ser mãe sempre foi o seu sonho e, durante a gravidez, fez todo um plano de parto para receber seu bebê. Tudo desandou quando seu filho nasceu quatro semanas antes do esperado e a atriz começou a se sentir culpada pela situação.
"Os pensamentos de culpa vieram à minha mente: 'Por que minha bolsa rompeu tão cedo? Foi porque eu estava de pé trabalhando mais de 12 horas por dia com quase 36 semanas? Era toda a comida picante que eu estava desejando? Fiz algo que vai machucar meu bebê?'",
Seu filho Adler nasceu prematuro e com fluidos nos pulmões, o que o fez ficar em cuidado intensivo neonatal por três semanas. Durante todo este tempo, o bebê se alimentou apenas por um tubo, pois os fluidos nos pulmões o impossibilitavam de receber leite materno. Nos primeiros dias, Danielle tentou dar leite materno através do tubo, mas o método só fez aumentar a quantidade de fluidos nos pulmões do bebê.
"A culpa chegou em cheio. 'Por que meu leite está machucando meu filho? Meu bebê é alérgico a mim? A fórmula é ruim para ele porque está cheia de xarope de milho com alto teor de frutose. Isso é tudo culpa minha'", relatou.
Seis semanas após o nascimento, Danielle teve autorização para amamentá-lo diretamente nos seios. Adler recebeu bem a alimentação, mas depois, durante um exame da raio-X, foi descoberto que os fluidos haviam retornado e o bebê teve que voltar para a fórmula. "Eu era, honestamente, um desastre emocional".
Ela também contou sobre outros momentos que foi afetada pela culpa materna, como quando o deixou pela primeira vez com as avós para que pudesse trabalhar.
"Desde que me lembro, sonhei em ser mãe. Ansiava por noites sem dormir, fraldas com cocô e por estar tão apaixonada por meu bebê a ponto de perder horas da minha vida apenas olhando para ele enquanto ele dormia. No entanto, nada no mundo poderia ter me preparado para a realidade de que ser mãe também significaria nunca me sentir boa o suficiente".
Ela terminou pedindo para que as pessoas se solidarizem com as mães e reflitam sobre as histórias por trás de suas angústias. "A próxima vez que você vir uma mãe com seu bebê ou criança pequena, olhe nos olhos dela e diga honestamente que ela está fazendo um trabalho incrível".
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