Barack Obama critica cultura do cancelamento: "Não está trazendo mudanças"
O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama "cancelou" a chamada cultura do cancelamento — prática de militantes virtuais que "boicotam" determinados artistas após declarações e atitudes consideradas machistas, racistas e LGBTfóbicos. Bons exemplos recentes são o "cancelamento" da Louis Vuitton após cortejar Donald Trump e do youtuber Carlinhos Maia, que fez discurso homofóbico ao revelar que é gay.
Durante participação no Obama Foundation Summit, em Chicago, o ex-presidente criticou a prática de boicote e disse que essa não é uma forma eficaz de ativismo.
"Isso não é ativismo. Isso não está trazendo mudanças", acredita. "O mundo está bagunçado, existem ambiguidades e pessoas que fazem coisas boas também têm falhas. Essa ideia de pureza deve ser superada rapidamente".
Obama afirmou que o perigo de julgar demais as pessoas nas mídias sociais é algo que ele vê "particularmente nos campus universitários" e que foi "acelerado pelas mídias sociais".
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