Pabllo Vittar lamenta boicote a artistas LGBTs, mas afirma: "Não vou parar"
Pabllo Vittar é a primeira brasileira a se apresentar na Parada LGBT de Los Angeles, já apareceu no evento em Nova York e está trabalhando em um novo álbum, "111", cheio de parcerias internacionais. Mas, apesar do sucesso lá fora, a cantora enfrenta uma onda de boicote a artistas LGBTs aqui no Brasil.
Em entrevista ao jornal "O Globo", Pabllo disse que não pretende parar de fazer arte e muito menos de se posicionar contra o governo, que ela constantemente critica pela postura conservadora.
"Quero que as pessoas saibam é que eu não vou parar. Sempre vou me posicionar porque acredito que esse é o trabalho do artista. Temos de usar a nossa voz e a nossa visibilidade para assuntos que realmente são relevantes e não só falar de música", afirma. "É legal falar de música, é legal falar de clipe, é legal fazer as pessoas felizes, mas a gente não pode fechar os olhos para as coisas que vêm acontecendo".
Em setembro, um locutor de rádio de Paraná foi acusado de homofobia por se recusar a tocar uma música da Pabllo a pedido de um ouvinte — ao jornal, a artista disse que a situação não é um caso isolado.
"É muito triste porque a gente trabalha muito duro e são os nossos sonhos. Você lança um trabalho e isso não é veiculado em grandes playlists, em rádios, em programas de TV porque você é um artista LGBT?", questiona.
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