Carol Fiorentino amamenta filha na TV: "Não abro mão disso por trabalho"
A confeiteira Carol Fiorentino pegou gosto pela TV. Ela, que participou de três edições do reality culinário Bake Off Brasil, do SBT (uma vez como apresentadora, nas outras duas como jurada), estreia no dia 6 de novembro uma série no canal Food Network. O programa Tudo na Panela, que vai ao ar a partir das 22h45, terá dez episódios: neles Carol, que também é cozinheira, ensina a fazer cada dia um cardápio com entrada, prato principal e sobremesa.
A primeira temporada foi gravada há aproximadamente dois meses. O que chama a atenção é que na época a filha única da apresentadora, Angelina, estava com apenas 3 meses de vida. "Quando eu engravidei, avisei todo mundo. Antes de estabelecermos como seriam as gravações, coloquei a condição de ela poder ficar no estúdio. Não abriria mão de amamentar por conta do trabalho", detalha.
Na entrevista a seguir, ela fala sobre gestação, carreira e família. Carol tem 11 sobrinhos: entre eles Bernardo, Nicholas e Lorenzo, trigêmeos, filhos da irmã Isabella Fiorentino, apresentadora do Esquadrão da Moda, do SBT. "Já tinha treinado muito", ela brinca.
Como foi sua gravidez?
Eu estava com 37 anos. Graças a Deus, minha gestação foi ótima, supertranquila. Mas sinto que as mudanças no corpo ainda são pouco comentadas, as pessoas costumam falar só da parte maravilhosa. A verdade é que a gente sente muitas dores nas costas e outros incômodos. Isso é normal.
E o parto?
Foi cesárea. Queria que tivesse sido normal, até pensei que pudesse esperar mais um pouco. Mas como não tive a dilatação necessária, o médico recomendou que fosse feita a cirurgia e eu acatei.
Você tem uma família grande. Como é sua relação com ela?
Tenho 11 sobrinhos no total, então já tinha treinado bastante [risos]. Nossa família é superconectada: estamos sempre juntos, cuidando uns dos outros. É importante ter essa rede de apoio, principalmente nos primeiros dois meses do bebê, que são uma maluquice. Os hormônios femininos ficam complicados, o peito dói para amamentar, a criança chora e parece que você não vai dormir nunca mais. Ao mesmo tempo é tanto amor... Você quer estar o tempo todo junto, cuidando.
Sempre teve o desejo de ser mãe?
Sempre amei crianças e quis ter um filho, mas não a qualquer custo e nem com qualquer pessoa. Queria realizar esse sonho com alguém que admirasse de verdade. Se não encontrasse meu marido, se não tivesse filhos, não seria frustrada. Mas nós éramos conhecidos de infância e a vida decidiu nos unir de novo. Ele morava na praia, eu em São Paulo e um dia, viajando para Ubatuba, o barquinho em que eu estava afundou. Ele é guarda-vidas e estava trabalhando no dia. Foi assim que nos reaproximamos. Logo senti vontade de ter um filho nosso, com as nossas características.
Como foram os primeiros dias da Angelina em casa?
Muito loucos. De repente te entregam um bebê... Você ama incondicionalmente, mas tem medo. Acorda para saber se ele está respirando. Precisa dar banho. Tudo é uma novidade.
E o processo de amamentar?
No início, bem doloroso. Agora está melhor.
Quando você começou a gravar, ela estava com quantos meses?
3 meses. Mas já estava tudo combinado, avisei a todos sobre a minha gravidez e coloquei a condição de que ela poderia ficar no estúdio. Meu esposo vai junto, fica cuidando. Enquanto isso, vamos gravando e fazendo pausas para a amamentação. Mas ela é uma criança tão tranquila... Não tive nenhum estresse.
Qual era a sua ideia de maternidade antes e qual é a ideia agora?
O sentimento materno é inexplicável. Isso não quer dizer que a mulher que não tem filhos vá, em algum momento, se arrepender. Para mim, antes, estava bom. Mas fui surpreendida com a dimensão de tudo. Não imaginava que seria algo tão forte.
Você posta sobre o assunto no Youtube. As pessoas palpitam muito sobre a sua forma de educar?
Tento ser o mais real possível, divido minhas experiências com as pessoas que me seguem. Comecei a fazer os vídeos ainda na gravidez, falando sobre coisas que nunca ninguém me contou. Acho importante dividir isso com as pessoas, me sentia quase que na obrigação. Faço parte de uma geração na qual as mulheres se tornam mães mais velhas, precisamos falar disso. Mas não me incomodo com os comentários. As pessoas dão opinião porque sentem carinho. Não acho ruim. Absorvo o que acho importante e o resto relevo.
Qual foi seu maior desafio até agora?
Tenho a característica de viver um dia de cada vez, tento não criar muitas expectativas. Então não sei dizer, vou vivendo.
O que pensava que seria difícil, mas foi fácil?
As noites. Achava que ficaria muito cansada com as mamadas da madrugada, mas são as que eu mais amo. É nosso momento: sem celular, sem barulho. Sinto que ficamos muito conectadas.
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